A Polícia Judiciária diz que é “totalmente falsa” a informação que está a ser veiculada na internet sobre um suposto pacote de estupefaciente que teria resistido à inceneração da cocaína apreendida na operação Eser, realizada no dia 02 de Fevereiro, esteja a circular na cidade da Praia.
Em comunicado enviado à imprensa, esta policia informa que foram observados todos os procedimentos de segurança e realizados testes laboratoriais aos resíduos – de cor branca – que resultaram da queima, logo após a incineração, tendo os mesmos reagidos negativamente.
“Igualmente hoje, dia 04 de Fevereiro, foram realizados novos testes laboratoriais aos resquícios que ainda permaneciam no local, tendo os mesmos reagidos para carbonato de cálcio”, lê-se no comunicado.
Para esta autoridade, a veiculação desta informação não passa de uma tentativa de “pôr em causa a seriedade da operação, bem como a imagem da PJ e o bom-nome das instituições que estiveram envolvidas no processo, pelo que refuta categoricamente todos estes dados.
A PJ diz que tem sido prática, logo após a inceneração de drogas, indivíduos ligados ao mundo de tráfico e consumo, deslocarem-se ao local da queima, na esperança de encontrar algum vestígio, pelo que a situação não é nova e não coloca em causa a credibilidade da instituição Polícia Judiciária.
Paralelamente, à Inforpress, a PJ informa que está a aguardar o relatório da autópsia para esclarecer as “causas prováveis” da morte do tripulante a bordo do navio surpreendido na semana passado com 9.570 Kg de cocaína.
Na sequência da operação, foram detidos 11 cidadãos, todos de nacionalidade russa, que presentes às autoridades judiciárias competentes, no sábado, dia 02 de Fevereiro, ficaram em prisão preventiva.