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MP da Praia deteve 13 indivíduos por suspeita de abuso e agressão sexual de criança

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A Procuradoria da República Comarca da Praia ordenou a detenção de 13 indivíduos por alegada pratica dos crimes de agressão e abuso sexual de criança, exibicionismo e ofensa à integridade, injúria e ameaça. Os suspeitos estão obrigados a apresentar às autoridade, para além de outras medidas de coação, designadamente contacto com as vítimas e interdição de saída de Cabo Verde. 

As vítimas dos crimes de exibicionismo, ofensa à integridade, agressão e abuso sexual, de acordo com um comunicado divulgado no site do Ministério Público, têm entre 16 e 18 anos. A nota informa ainda que, efectivadas as detenções e submetidos a primeiro interrogatório, ao arguido de 17 anos, sem ocupação e que estava indiciado da pratica de três crimes de abuso sexual de criança foi decretado proibição de aproximação e contacto com a vítima e apresentação periódica às autoridades. 

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“Ao arguido de 19 anos, ajudante de mecânico, indiciado da prática de um crime de abuso sexual de crianças, foram aplicadas as medidas de proibição de aproximação e contacto com a vítima e apresentação periódica às autoridades”, pontua o comunicado do Ministério Público, referindo ainda que o indivíduo de 23 anos, barbeiro e indiciado por três crimes de abuso sexual de criança, está também proibido de aproximar e contactar a vítima, e apresentação periódica às autoridades. 

Um motorista de 26 anos, que responde por exibicionismo, e um pescadores de 27, indiciado por seis crimes de abuso sexual de crianças, foram decretadas proibição de aproximar e contactar a vítima. Todos os demais arguidos de 32, 37, 38, 41 e 48 anos – pintor, serventes de construção civil, electricista, pescador pedreiro e agente de segurança -, acusados de abuso e agressão sexual de crianças, estão proibidos de aproximar e contactar as vitimas.

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O arguido mais velho do grupo, de 61 anos, carpinteiro e marceneiro, indiciado pela pratica de três crimes de abuso sexual de crianças, um de ofensa simples à integridade, dois de ameaça e dois de injúria, foram aplicadas as medidas proibição de aproximação e contacto com a vítima, apresentação periódica às autoridades e interdição de saída do território nacional.

Os processos continuam em investigação e permanecem em segredo de justiça. 

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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