O Movimento Eco-Feminismo Cabo Verde (MEFCV) realiza este sábado, 11, a segunda edição do fórum “Juventude & Mudanças Climáticas, na expectativa de mobilizar e consciencializar activistas em todas as ilhas para discutirem as alterações climáticas e . O evento acontece das 15 às 17h30, na plataforma online Zoom.
Com este fórum, que ocorre no quadro do programa de advogacia e sensibilização sobre as questões ambientais, jovens e mudanças climáticas, o MEFCV espera mobilizar activistas, movimentos e associações ambientais e de mudanças climáticas de diferentes ilhas nas discussões sobre alterações climáticas. Espera, igualmente, consciencializa-los sobre o seu papel na participação activa desde a fase da consulta pública, elaboração e implementação das políticas climáticas de mitigação e adaptação a nível local, nacional e o seu impacto a nível internacional.
“Tem também como objetivo reunir jovens engajados no activismo, projetos ambientais e de conservação da natureza de forma a analisar as acções definidas na COP26, na perspectiva de Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento. Visa ainda apresentar propostas de cações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas para a atualização da NDC Cabo Verde e as contribuições destas no preparo da sua apresentação na COP27, como também a apresentação da agenda voltada ao clima e proteção do ambiente das respetivas associações participantes”, refere.
Do evento, pontua, espera-se o intercambio entre associações de cariz ambiental, criação de um manifesto de jovens cabo-verdianos para as mudanças climáticas, divulgação das políticas de clima efectivas no país e promoção de projectos ecológicos e de economia verde.
O Movimento Eco-feminismo de Cabo Verde, refira-se, é uma associação civil de direito privado, de caráter socioambiental, ecológico e feminista sem fins lucrativos fundada em 2019 na Capital. Tem como missão engajar a sociedade civil das ilhas na luta pela justiça social e climática no contexto das alterações climáticas no país e, como objectivos estratégicos, reforçar a resiliência e a liderança das mulheres de modo a que elas estejam no centro das políticas ligadas ao contexto actual das mudanças climáticas.
Ainda: criar e fortalecer políticas e quadros legais para a igualdade de género e acções climáticas que garantam operações justas, equitativas e inclusivas e uma plataforma de networking onde as vozes das mulheres são ouvidas e os seus direitos salvaguardados na luta contra os impactos destas alterações.
