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Moradores do Alto de Craquinha fazem abaixo-assinado a pedir iluminação pública

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Os moradores do Alto de Craquinha estão inconformados com a escuridão na sua zona. Já procuraram a Câmara Municipal e a Electra, sem sucesso. Inconformados, decidiram fazer um abaixo-assinado, rubricado por todos os moradores, para tentar pressionar quem de direito. Dizem que são alvos de frequentes assaltos, roubos e casubody e os amigos e familiares recusam a visitá-los por causa do risco de serem atacados no escuro.

Jailson Monteiro, um dos moradores que tem vindo a bater para tentar resolver o problema da falta de iluminação pública na zona, conta que há anos se debatem com a falta de luz no seu bairro. Mas a situação agravou-se depois que outras localidades, designadamente Ribeira de Craquinha, Fernando Pó e Horta Seca foram contempladas com iluminação pública.

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“Na altura, entramos em contacto com as autoridades para saber se Alto de Craquinha também seria contemplada com iluminação pública, mas nunca tivemos resposta nem da Câmara Municipal e nem da Electra. Decidimos então avançar com uma abaixo-assinado, que foi rubricado por todos os moradores. Continuamos sem resposta. Estamos a falar de uma localidade que já tem água canalizada, calcetamento e esgoto, que continua sem luz.”

Mas os moradores estão descontente sobretudo com o silêncio das autoridades, principalmente por conta da insegurança. É que, segundo Jailson Monteiro, há relatos frequentes de assaltos, roubos em residências e casubody. Por causa disso, prossegue, raramente recebem visitas e, quando acontece, são obrigados a acompanhá-los até as ruas iluminadas para minimizar os riscos. “Temos estudantes que terminam as aulas às 19 horas e têm medo de voltar para casa. Trabalhadores que diariamente, são obrigados a andar pelo bairro no escuro. É muito complicado“, pontua.

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Para reforçar esta luta, segundo Jairson Monteiro, os moradores se organizaram em um movimento em prol do bairro e estão determinados a prosseguir a sua busca por melhorias da condição de vida. No caso em concreto, levar iluminação pública para Alto de Craquinha.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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Um Comentário

  1. Caramba!!!
    Não fazer obras, pode ter uma explicação. Falta de dinheiro, etc.
    Mas, não responder, não reagir, é falta de educação e falta de consideração e respeito pela pessoas.

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