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Lajinha ganha uma trilha subaquática com mensagens de sensibilização

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Começou a ser colocado na manhã desta segunda-feira, 02 de agosto, uma trilha subaquática de bloco de betão, com 60 quilos cada, na enseada da Lajinha. A iniciativa é de uma equipa liderada pelo ambientalista Guilherme Mascarenhas e pelo biólogo Rui Freitas e constitui mais um atrativo para esta praia emblemática do Mindelo, sobretudo para os praticantes do mergulho, para além de passar mensagens de sensibilização.

Em declarações ao Mindelinsite, o ambientalista Guilherme Mascarenhas explicou que cada bloco contém algumas mensagens, que foram posteriormente cobertas por uma placa de acrílico. “Os blocos estão a ser colocados no fundo do mar em um percurso similar ao que existe na Baía das Gatas. É uma forma de valorizarmos esta enseada de coral. É ainda mais uma ferramenta para os praticantes do mergulho para diversão ou turismo”, informa.

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Trata-se da concretização de um projecto apresentado pelo ambientalista e pelo biólogo ao Ministério do Mar a cerca de um ano, junto com a petição e a proposta de transformar a Lajinha uma zona de interesse científico. “O Ministério, na questão da colocação da trilha, se disponibilizou para apoiar o projecto, inclusive ofereceu para o financiar. Mas já tínhamos o nosso financiamento e, por isso, decidimos avançar”, esclarece Mascarenhas.

Blocos de betão que vão ser colocados no fundo do mar na Lajinha

Já relativamente às outras duas propostas, nomeadamente a petição subscrita por mais de sete mil pessoas para o desvio das águas das chuvas e a transformação do local em uma zona de interesse científico continuam a aguardar por uma resposta da tutela. “Enquanto isso, decidimos incrementar a trilha, mas a inauguração será posteriormente”.

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Os blocos de betão, diz Guilherme Mascarenhas, vão ser colocados em diferentes profundidades, podendo chegar aos três metros. “Será relativamente fácil para as pessoas lerem as mensagens, mesmo para quem não consegue mergulhar grandes profundidades. Temos dizeres sobre espécies de peixes endémicos, branqueamento de coral, de entre outros.”

Todas as mensagens visam sensibilizar as pessoas e, paralelamente, passar informações úteis aos amantes de mergulho e turistas que queiram conhecer a enseada de coral da Lajinha, agora com mais um chamariz.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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