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Estrangulamento: Movimento cívico denuncia problemas de circulação, estacionamento e falta de visibilidade nas estradas

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O Movimento para Desenvolvimento de São Vicente convocou hoje a imprensa no Mindelo para denunciar e exigir medidas, tendo em vista a resolução do problema de circulação e estacionamento de viaturas no centro histórico da cidade do Mindelo, com particular enfoque na Avenida Marginal. Maurino A. Delgado, porta-voz deste movimento, criticou ainda a falta de poda das planta nos jardins, que está a condicionar a visibilidade nas estradas, com consequências nefasta para os condutores e peões.

De acordo com o activista, estas são situações antigas e que vem sendo levantadas  na imprensa e por outras fontes, inclusivo pelo Movimento, sem qualquer resposta por parte das autoridades locais ou nacionais. Maurino lembra, por exemplo, que em 2012, por altura das eleições autárquicas, produziram um boletim informativo que abordava a problemática da circulação e estacionamento de viaturas no centro da cidade e fazia um apelo aos actores politicos para se debruçarem sobre esta questão. 

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Entretanto, nem os vários acidentes provocados por dificuldades de visibilidade ou ainda devido ao estacionamento em ambos os lados da estrada, sobretudo nas vias de mão-dupla, o que aumenta o estrangulamento das ruas na cidade do Mindelo, despertou as autoridades da sua inércia. Acidentes que, afirma, aconteceram devido ao incumprimento de normas de segurança por parte dos condutores e por negligencia da Câmara Municipal de S. Vicente no tratamento dos jardins. 

“O trânsito de viaturas precisa ser repensado, não só na Avenida mas também em toda a cidade, atendendo ao aumento do numero de viaturas”, indica este activista, para quem é urgente que as entidades tomem consciência de que é preciso contratar competências para elaborar planos director, urbanístico, de ordenamento e outros, que potenciam a funcionalidade desta avenida, enquanto factor do desenvolvimento sustentável da cidade do Mindelo. 

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Mas é o próprio líder do Movimento a admitir que estes planos nem o Governo e nem as Câmaras Municipais respeitam cumprem estes planos. Isto, diz, por causa de interesses eleitoralistas que interpõem na gestão dos município e do país, mas também devido a clientela, o que prejudica o desenvolvimento de Cabo Verde e a construção de cidades sustentáveis, seguras e saudáveis. 

Instado a precisar o que o Movimento pode fazer para alterar a situação, Maurino Delgado deixa claro que este pode apenas denunciar e fazer pressão. “Como cidadãos conscientes e com algumas experiencias – fui delegado do Governo e deputado – entendo que é tenho de dever de denunciar. Estamos a juntar a nossa voz a outras que tem insurgido contra esta situação para aumentar a pressão social.”

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Caso o problema de falta de visibilidade, circulação e estacionamento persistir, este actividades não descarta a possibilidade de se procurar outras soluções, que passam por exemplo pela mobilização das pessoas para uma manifestação 

Constânça de Pina

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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4 Comentários

  1. No edifício Cabo Verde não há uma pedra colocada por Maurinho Delgado. Como delegado do governo na Ribeira Grande de Santo Antão nada fez. Só fez reclamações e exigências. Como deputado nem uma iniciativa legislativa. Só pediu regalias e reclamações. Com uma reforma gorda e cheia de regalias que as Alfândegas dão agora vive a reclamar. Muito cômodo estar de fora a exigir que os outros façam aquilo que nunca fez na vida, trabalhar e produzir.

  2. Ó Silvério Marques!
    Desculpa-me dizer-te o mesmo do costume.
    Ó rapaz… cálá-bóca home de Deus!!!!
    O Maurino não fez nada para esta terra e tu o criticas.
    Mas nunca olhas para ti que, para além de não fazeres nada, ainda sempre tentas destruir tudo o que os outros (ou mal ou bem) tentam fazer.
    Que falta de noção!!!!
    Já reparaste que todas as tuas intervenções, em todas as matérias, são sempre destrutivas.
    Se Caboverde tivesse só gente como tu (vazios convencidos de espertos), estávamos fritos e mal parados.

  3. Bem dito, o sr. Maurino teve tambem na camara de sao vicente e nada fez, esse senhor é um veneno para a sociedade, nunca fez nada e fica ai criando so problemas.

  4. Nâo so av. Marginal é quasi tudo vila du Mindelo, estou d’à accordé com Sr. Maurino problème com os peôes et tambem maus condutures’ nâo respeito à circulaçao gravisimo neste villa..

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