Dois indivíduos foram detidos no Porto Grande, numa embarcação que fazia a ligação Santiago-São Vicente, por suspeita de tráfico de drogas. Com o primeiro indivíduo a Polícia Judiciária apreendeu mais de quatro quilos de padjinha, enquanto que com o segundo foram encontrados 46,6 gramas de cannabis. Presentes ao Tribunal, este entendeu enviar para a Cadeia de Ribeirinha o indivíduo detido na posse de 4,025 quilogramas de cannabis.
De acordo com a PJ, um dos detidos é natural de Santiago, mas reside em São Vicente. Tinha na sua posse uma mochila, contendo três embrulhos com ervas que, submetidos a testes e pesagem, reagiram para cannabis, acusando um peso bruto de quatro mil e 25 gramas. O segundo detido, natural de São Vicente e residente em Espia – Zona Verde, tinha um embrulho, que reagiu positivamente para padjinha, com 46,6 gramas.
No mesmo comunicado, esta polícia informa que a Brigada de Crimes Patrimoniais (BICP) deteve no mesmo dia, 15, um indivíduo suspeito de cinco crimes de roubo, praticados entre novembro e dezembro do ano passado. Segundo a mesma fonte, o suspeito actuava em diversas zonas desta ilha, com destaque para Ribeira de Craquinha, Bela Vista, Monte Sossego e Campinho.
A BICP deteve ainda um último integrante do grupo de indivíduos presos na segunda-feira, 11, suspeito de pelo menos 18 crimes de roubo, totalizando agora oito detidos. Todos foram presentes ao Tribunal da Comarca de São Vicente, tendo sido aplicado prisão preventiva para o indivíduo preso na posse de 4,025 gramas de cannabis e para o detido por crimes de roubo.
Os outros dois detidos ficaram sob TIR, e ainda apresentação periódica para o integrante do grupo de oito indivíduos que praticavam roubos em São Vicente. Para além destes, foi detida uma mulher, residente em Cruz João Évora, suspeita de crime de peculato e falsificação de documentos. Estes crimes, segundo a PJ, foram cometidos nos meses de Janeiro a novembro de 2018, altura em que a suspeita deixou de ir ao trabalho.
Esta terá aproveitado da sua fundação de atendedora no Cartório Notarial de São Vicente, para se apoderar de cerca de mil contos e diversos documentos de utentes, destinados a realização de escrituras públicas, apostila, procuração e reconhecimento de assinaturas, sem entretanto dar entrada nos livros e no sistema as quantias recebidas e nem dos documentos. A detida foi presente ao juiz, que lhe aplicou como medida de coação TIR e apresentação periódica.
