A Câmara de São Vicente deverá avançar dentro de dois meses, no máximo, com um concurso para recrutar entre 12 a 15 bombeiros para reforçar a corporação e responder às demandas da ilha. A informação foi avançada em exclusivo Mindelinsite pelo vereador da Proteção Civil, José Carlos da Luz.
A decisão de se avançar com um concurso para contratar novos bombeiros, diz o vereador, já foi aprovada em uma sessão da CMSV. “Sabemos que existe um grande défice de recursos nos bombeiros. Há um bom número de profissionais em pré-reforma e que já não conseguem dar resposta às necessidades da ilha. Por isso decidimos reforçar a corporação com mais jovens, no caso vamos recrutar mais 15 bombeiros,” declarou o vereador José Carlos à margem da cerimónia de encerramento da formação sobre suporte de vida, ministrada por dois formadores os Bombeiros de Sacavém.
É que, afirmou o autarca, a ilha de São Vicente está a crescer tanto em termos de expansão como a nível vertical e os bombeiros precisam estar preparados para darem uma resposta eficaz lá onde forem chamados. “Foi neste sentido que fizemos esta formação, concluída no domingo, junto com a Associação de Bombeiros de São Vicente e do Comando da Corporação de Bombeiros. Estamos a reforçar a capacidade de resposta dos nossos ‘soldados da paz’ nesta cidade,” assegura.
Para José Carlos, esta é uma necessidade antiga, pelo que o concurso já deveria ter sido lançado, inclusive porque a proposta foi aprovada há dois meses em uma sessão da CMSV. “O processo está neste momento nos recursos humanos para os démarches do concurso. Tenho certeza absoluta que, ainda este ano, estará concluído e iremos contratar mais efectivos para o nosso Corpo de Bombeiros. É um assunto prioritário na Câmara Municipal porque estamos conscientes da enorme necessidade.”
Em janeiro, refira-se, foi aprovada uma proposta de actualização salarial de 10 por cento para os bombeiros de São Vicente. Curiosamente, o sindicato Siacsa realiza hoje, dia da elevação de Mindelo à categoria de cidade, uma manifestação dos bombeiros. A organização alega incumprimento dos acordos de entendimento assinados com a CMSV e o silêncio absoluto da edilidade.
