O Banco Mundial lança esta quinta-feira, 03 de outubro, em um dos hotéis da capital, o Programa de Segurança Sanitária para a África Ocidental e Central, num ato testemunhado pelas ministras da Saúde da Libéria, Louise M. Kpoto, e de Cabo Verde, Filomena Gonçalves, e ainda do Vice- Primeiro-Ministro, Olavo Correia. Nesta primeira fase, o programa conta com um investimento de 178 milhões de dólares e abrange três países: Cabo Verde, Guiné e Libéria.
De acordo com o BM, durante décadas, tem estado na linha da frente do apoio aos países na resposta a surtos de doenças infecciosas, com especial foco no continente africano. Disse ainda que, na última década, estabeleceu parcerias com os países da África Ocidental e Central para fortalecer as suas capacidades de prevenção, deteção e resposta a emergências de saúde pública.
Após o surto de Ébola na África Ocidental, exemplifica, lançou o Programa de Reforço dos Sistemas Regionais de Vigilância das Doenças (REDISSE), investindo cerca de 700 milhões de dólares em 16 países da região, com o objetivo de financiar a vigilância das doenças infecciosas e a resposta a crises de saúde humana e animal. E, Em Dezembro de 2023, aprovou um financiamento de 500 milhões de dólares para o Programa de Segurança Sanitária (PSSA) na África Ocidental e Central.
A primeira fase, com um investimento de 178 milhões de dólares, abrange três países: Cabo Verde, Guiné e Libéria. Inclui também apoio técnico e financeiro à Organização Oeste-Africana da Saúde e à Organização Mundial de Saúde Animal. Este programa multissetorial, detalha, baseia-se nas lições aprendidas com a pandemia da Covid-19 e nos progressos alcançados com o programa REDISSE, centrando-se em áreas-chave como a resistência antimicrobiana, a governação e a equidade em saúde.
O objetivo é assegurar a continuidade dos serviços essenciais de saúde antes, durante e após emergências sanitárias.
