O preço médio dos combustíveis vendidos no país desde às zero horas caíram 4,67%, de acordo com informações disponibilizadas pela Agência Reguladora Multisectorial da Economia (ARME). A gasolina registou a maior baixa, 11,25%, com o preço do litro a recusar de 160 escudos para 142.
De acordo com a nova tabela, o gasóleo normal está custa 139,70 escudos o litro, a gasolina por 142 esc/litro, o petróleo por 154,60 Esc/litro, o gasóleo para electricidade a 126 esc/litro, o gasóleo marinha a 109 esc/litro. O Fuel 380 baixou para 93,50 escudos, enquanto que o 180 custa 97,40 escudos/L.
O gás butano está a ser vendido a granel por 146,50 escudos o quilo, sendo que as garrafas de 12,5 kg baixaram para 1.831 escudos, as de 6 kg para 879 escudos, as de 3 kg para 418 escudos e as de 55 kg para 8.050 escudos. Em termos percentuais, prossegue a agência reguladora, as reduções de preços oscilam entre os 2,4 e os 11,25%, com a gasolina a registar a maior descida e o Fuel 380 a menor.
Dados publicados no Platss European Marketscan e LPGasWire mostram que os preços médios dos combustíveis cotados em dólares métricas comercializados em Cabo Verde tiveram um decréscimo em outubro de 7,76% relativamente ao mês anterior, sublinha. Com isso, as cotações do gás diminuíram 5,44%, da gasolina 16,71%, do Jet A1 5,27%, do gasóleo 6,30% e do fuelóleo 2,34%.
Os principais motivos para a descida dos preços, diz, foram as reações do mercado e dos investidores à noticia de que os EUA vai reduzir a procura do Brent e derivados. Os indicadores de desaceleração económica na Alemanha, Reino Unido e zona euro podem levar também a diminuição da procura de petróleo, o que poderá obrigar a um novo acordo entre os EUA e a Venezuela para aliviar as sanções que condicionam as exportações e melhorar a oferta.
A descida dos preços dos combustíveis foi entretanto atenuada, sobretudo pelas preocupações dos analistas e investidores relativamente aos cortes de produção e oferta desta matéria-prima por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliado, que deverão manter-se até final do ano. Também devido ao agravamento dos conflitos no Médio Oriente, entre o Israel e o Hamas, que poderão afetar negativamente os níveis de oferta do petróleo.
Estes novos preços dos combustíveis vão vigiar entre 1 a 30 de novembro.