O prémio Nobel da Medicina 2023 vai para a bioquímica húngara Katalin Karikó e o imunologista norte-americano Drew Weissman, que contribuíram para o desenvolvimento de vacinas de mRNA contra a covid-19. O anúncio foi feita esta segunda-feira em Estocolmo.
“As descobertas dos dois laureados com o Prémio Nobel foram fundamentais para o desenvolvimento de vacinas de mRNA eficazes contra a covid-19 durante a pandemia que começou no início de 2020″, refere a academia. Os laureados vão receber uma medalha de ouro de 18 quilates e um diploma.
Ao longo da semana serão anunciados os vencedores dos galardões de Física (terça-feira), Química (quarta-feira), Literatura (quinta-feira) e Paz (sexta-feira). Na semana seguinte, dia 9 de outubro, será a vez do prémio de Economia Os vencedores da edição 2023 dos prémios Nobel vão receber ainda um milhão de coroas suecas extra, elevando o valor total recebido pelos premiados para 11 milhões de coroas suecas (cerca de 925 mil euros).
Em 2022, o Nobel de Medicina foi concedido ao pesquisador sueco Svante Pããbo por desvendar os genomas de hominídios extintos, ou seja, membros desaparecidos do grupo de primatas ao qual pertencem os seres humanos. Entre outros feitos, ele coordenou em 2010 os trabalhos de que sequenciaram o DNA completo dos neandertais, desaparecidos há cerca de 40 mil anos.
C/Agências