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Se quiseres, estranha…

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Valódia Monteiro

Estranho isto!

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Sinto que a vida é mais que um miar de sons e que a luz se encontra num mar de mãos, escondendo-se dum corvo.

A pessoa pensa-se um condor, mas não passa da sombra do inferno mais próximo.

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Quem tem um olho pede outro a um viajante (gordo ou magro, a barriga ficou de fora), pois mais vale um porco no prato que a pérola no seu dente.

À tarde, antes do Sol-Lua, alguém pergunta-me se estou bem ou se aquilo que eu via era Deus beijando a fonte d’ AQUELE HOMEM.

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Qual bicho!

Chiu!

Ainda não me transformei.

Espero novas dum canto que não se rendeu aos flagelos.

Nós somos.

(O grito preso é ou quer ser.)

Temos dentes para quê:

para pontes ou para mentiras?

A minha cabeça não está calva, mas o gosto a mudança assenta-se em qualquer plano.

Isto é esquisito!

Construo vias para um desfecho, mas o chão continua encimando os meus ombros.

Isto é estranho!

Nunca pedi nada ao vento,

mas acordei com um  cheiro a…

Estranho isto: sentir.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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