O antigo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerou que a suspensão de dois anos aplicada pelo Facebook à sua conta é um “insulto” aos “75 milhões” de norte-americanos que votaram na sua candidatura.
“A decisão do Facebook é um insulto” aos “75 milhões de pessoas que votaram em nós em 2020”, afirmou o antigo presidente, em comunicado, acrescentado que a rede social “não devia escapar incólume deste acto de censura. Acabaremos por vencer. O nosso país não pode tolerar estes abusos”, acrescentou Donald Trump.
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O Facebook informou ontem que a suspensão do perfil do ex-presidente será mantida até janeiro de 2023, em resposta ao Comité de Supervisão da rede social que, em maio, pediu uma posição definitiva sobre o caso. O período de dois anos conta a partir de 7 de janeiro, quando Trump foi impedido de publicar em suas contas no Facebook e no Instagram. A medida aconteceu um dia após a invasão do Congresso por seus apoiantes.
O Facebook apresentou novas regras que podem ampliar a remoção de publicações de políticos e figuras outras públicas. Até então, a plataforma considerava as falas de políticos como de interesse público, sem considerar os danos que poderiam causar. Agora, as figuras públicas estão sujeitas às regras aplicadas aos restantes usuários.
A companhia passou a prever suspensões que variam de um mês a dois anos para figuras públicas que violarem regras. “Dada a gravidade das circunstâncias que levaram à suspensão de Donald Trump, acreditamos que suas ações constituíram uma violação grave de nossas regras que merecem a maior penalidade disponível nos novos protocolos de aplicação”, afirmou
Suspenso no YouTube e Twitter
No início de janeiro desde ano, Donald Trump também foi suspenso de outras redes sociais, como o Youtube e Twitter, também por causa dos actos de violência de seus apoiantes no Capitólio. Desde então, canal de Trump no Youtube está impedido de enviar novos vídeos.
Já o Twitter tirou a conta do antigo presidente do ar permanentemente. “Após uma análise cuidadosa dos tuítes recentes do @realDonaldTrump e do contexto em torno deles, suspendemos permanentemente a conta devido ao risco de mais incitação à violência”, disse a empresa no início do ano.
Fonte: Lusa e G1.com