As autoridades da Somália actualizaram o número de vítimas mortais do ataque ao Hotel Hayat realizado na sexta-feira, 19, na capital Mogadíscio pelo grupo radical islâmico al-Shabab: 30 mortes e 40 feridos. O ataque ao hotel, que é frequentado por políticos e funcionários do Governo, foi reivindicado por Al-Shabab, que confirmou que “seus combatentes se suicidaram durante o mesmo.”
Os rebeldes invadiram o Hayat Hotel detonaram bombas e atiraram de forma indiscriminada antes de reivindicar o controlo do prédio. Entre os mortos estão o proprietário do hotel, empresários e vários funcionários que se encontravam no local.
O balanço foi divulgados pelo Portal de notícias Garowe On Line, acrescentando que as forças de elite Haramacad, treinadas na Turquia, foram destacadas para o local com o objetivo de pôr fim aos confrontos com os elementos do Al-Shebab.
Ontem à noite, as forças de segurança da Somalia puseram fim ao ataque, durante a qual vários civis morreram. “As forças de segurança puseram fim ao ataque e os atacantes estão mortos. Não houve disparos, a partir do edifício, na última hora”, disse o responsável, que não foi identificado, à agência de notícias France-Presse (AFP), acrescentando que o Governo ia falar este domingo à imprensa.
Foi o maior ataque perpetrado na capital da Somália desde a eleição do Presidente, Hassan Sheikh Mohamud, em maio. Prolongou por mais de 30 horas e foi perpetrado pelo movimento extremista islâmico Al Shabad, filiado na rede terrorista Al-Qaida.
C/Agências Internacionais
