Sean Connery morreu aos 90 anos, enquanto dormia. O actor estava mal ‘havia algum tempo’, segundo a família. Em quase 60 anos de carreira, Connery actuou em mais de 90 papéis e venceu mais de 30 prémios, incluindo o Oscar de melhor ator coadjuvante por ‘Os intocáveis’ (1987).
Com 94 papéis ao longo de mais de 50 anos de carreira, Connery actuou em sete filmes do espião 007, lançados nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Foi apontado em inúmeras pesquisas como o melhor James Bond do cinema.
Como detective, estrelou “O satânico Dr. No” (1962), “Moscou contra 007” (1963), “007 contra Goldfinger” (1964), “007 Contra a chantagem atômica” (1965), “Com 007 só se vive duas vezes” (1967), “007 – Os diamantes são eternos” (1971) e “007 – Nunca mais outra vez” (1983).
Ser espião rendeu-lhe uma carreira bem-sucedida. Entre os trabalhos mais conhecidos estão “Marnie, Confissões de uma Ladra” (1964), “A colina dos homens perdidos” (1965), “Assassinato no Expresso Oriente” (1974), “O homem que queria ser rei” (1975), “O Vento e o Leão” (1975), “Highlander: O guerreiro imortal” (1986) e “Caçada ao Outubro Vermelho” (1990).
Outros personagens de destaque foram o William von Baskerville, no longa “O nome da rosa” (1986), adaptação da obra de Umberto Eco, e o professor Henry Jones no filme “Indiana Jones e a última cruzada” (1989). O último longa em que actuou foi “A liga extraordinária” (2003), como o caçador Allan Quatermain.
Venceu o Globo de Ouro três vezes, o Bafta (prémio da Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas) duas vezes e acumulou mais de 30 prémios durante a carreira. Em 2000, recebeu o título de cavaleiro da Ordem Britânica da Rainha Elizabeth II.
O actor também era conhecido por sua voz marcante. Emprestou sua voz para animações e outros personagens marcantes. Na aventura “Coração de dragão” (1996), fez a voz de Draco, e, no trabalho da carreira, dublou o protagonista da animação “Sir Billi” (2012).
Em agosto, comemorou seu 90º aniversário. Além do filho, Connery deixa a esposa, a atriz Micheline Roquebrune, e o neto, Dashiell.
C/ BBC.News e Globo