Pub.
Mundo

Ong denuncia rapto de jovens e venda por 550 euros em Moçambique

Pub.

A organização não governamental Human Rights Watch estima que cerca de 600 mulheres e raparigas de Cabo Delgado, Moçambique, foram sequestradas desde 2018 por rebeldes armados ligados ao Daesh para alimentarem redes internacional de tráfico sexual que se estendem da Europa ao Golfo Pérsico.

Relatos de sobreviventes revelam que há raparigas obrigadas a casar com os sequestradores, outras escravizadas e vítimas de abuso sexual, e outras vendidas a “combatentes” por valores entre 550 e 1600 euros. Algumas são levadas ao engano, com falsas promessas de que vão estudar na Tanzânia.

Publicidade

Por exemplo, uma mulher denunciou que, sob ameaça de uma metralhadora, teve de indicar aos rebeldes as casas da aldeia onde moravam raparigas dos 12 aos 17 anos. Estes escolheram quem queriam sequestrar, enquanto as mães imploravam para que as levassem a elas e deixassem as crianças e jovens para trás.

O relato de Diaca diz respeito a um dos ataques ao distrito de Mocímboa da praia em 2020 e foi divulgado pela organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW), num comunicado em que estima ainda haver 600 mulheres desaparecidas em Cabo Delgado.

Publicidade

Foto: AFP

C/Imprensa internacional

Publicidade

Mostrar mais

Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo