Uma excursão mal calculada fez com que Jay e Jill Campbell, bem como outras seis pessoas, tenham falhado a hora do recolher. Depois de vários dias retidos em São Tomé e Príncipe, foi preciso irem ao Senegal para voltarem a entrar no navio de cruzeiros da Norwegian Cruise Line.
Seis norte-americanos e dois australianos foram deixados para trás, em São Tomé e Príncipe, durante a viagem que um cruzeiro de uma operadora Norwegian Cruise Line está a fazer pela costa de África. O cruzeiro saiu da Cidade do Cabo, na África do Sul, a 20 de março para uma viagem de 21 dias com Barcelona como destino final.
Jay e Jill Campbell, um casal norte-americano, contaram à NBC que se atrasaram a voltar para o navio – a hora de recolha era às 15h00 – porque foram numa excursão organizada por outra empresa. Garantem que o operador desta excursão ainda avisou o capitão do navio de que eles se iam atrasar e a Guarda Costeira ainda lhes deu boleia até ao barco, mas ninguém os deixou entrar.
Começou então a aventura dos oito passageiros em São Tomé e Princípe, onde dizem ter encontrado pessoas muito amáveis e hospitaleiras, que fizeram de tudo para lhes arranjar um hotel, mas as barreiras linguísticas não foram fáceis de ultrapassar e não conseguiram sequer um voo que os levasse de volta a casa.
Na segunda-feira, foram contactadas pela operadora norueguesa para tentarem voltar a juntar-se ao cruzeiro na Gâmbia, mas o navio não conseguiu atracar por causa do tempo e da maré. Assim, agendaram uma segunda tentativa no Senegal e seguiram para Dacar, onde conseguiram juntar-se de novo à viagem do navio.
Para isso, atravessaram sete países em 48 horas, e a operadora do cruzeiro vai agora pagar-lhes tudo o que gastaram até conseguirem chegar ao barco.
