O número de pessoas que perderam a vida nas inundações causadas pelas cheias no Brasil aumentou para 76. Há mais de uma centena de desaparecidos. As inundações que se registaram após uma semana de fortes chuvas no Rio Grande do Sul causaram também perda de bens.
O Presidente Lula da Silva, que visitou a zona do desastre pela segunda vez, anunciou que não havia obstáculos para a entrega de ajuda humanitária à região. “A burocracia não nos impedirá de recuperar este estado”, afirmou, sublinhando que as estradas e os edifícios públicos destruídos serão reconstruídos. “Peço a Deus que não chova mais”, disse.
De acordo com a imprensa local, 421 mil pessoas foram afetadas pelas cheias, e o serviço de telefone e internet não foi prestado em 115 cidades. Milhares de pessoas abandonaram as cidades devido à inundação. Mas, como ainda há cidades inacessíveis, teme-se que o número de mortos e desaparecidos aumente ainda mais.
A Forca Aérea Brasileira está a utilizar drones para ajudar na localização de pessoas isoladas ou em situação de risco. As fortes chuvas no estado começaram na última semana de abril. Ao todo, 332 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 707,1 mil pessoas.
O Papa Francisco manifestou ontem, domingo, a sua solidariedade com as vítimas das cheias que estão a atingir o Estado brasileiro do Rio Grande do Sul.
C/Agências