Uma mulher argentina fez um teste para saber se estava positiva à Covid-19 e, dias depois, recebeu o resultado a afirmar que estava morta. O caso aconteceu em Guarujá, no Brasil, e a prefeitura daquela cidade já veio a público alegar que tudo não passou de um “erro de digitação”.
Ailin Rocino Leite, uma assistente administrativa de 33 anos, começou a ter sintomas gripais, febre e dores de cabeça – sintomas associados à Covid-19 – e decidiu dirigir-se a uma unidade de atendimento municipal para fazer o teste. A ideia era saber se estava ou não positiva ao novo coronavírus.
Após se submeter ao exame, foi dito a Ailin que o resultado demoraria dez dias a ser conhecido. Passado este tempo, a mulher, já sem sintomas, regressou ao local com uma amiga para ambas conhecerem os seus resultados. Só que, em vez de estar ou não com o vírus, a folha mostrava uma situação completamente diferente: a mulher estava dada como morta.
“Entregamos a nossa identidade e o rapaz que nos atendeu foi ao local onde ficam os exames. Quando saiu, chamou os nossos nomes e disse que os dois exames deram positivo. Peguei no exame sem olhar, guardei-o na mala e fui embora”, contou em entrevista ao G1 da Globo.
Quando chegou a casa, foi ler o documento para saber mais pormenores. “Estava escrito ‘Covid-19 – Óbito’. Fiquei indignada e preocupada, porque sou estrangeira, natural da Argentina, e meus documentos têm validade”, apontou, acrescentando: “Existem muitas complicações para mim, porque nós, estrangeiros, temos que prestar contas à Polícia Federal”.
A indignação de Ailin levou-a tentar tirar satisfações sobre como uma questão destas pode acontecer. Após diversas tentativas, a Prefeitura de Guarujá afirmou que tudo não passou de um “erro de digitação” e garantiu que o documento “não é um atestado de óbito, mas sim um exame”.
C/G1