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Macau eleva alerta devido a super tufão: Aulas e voos cancelados

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Macau elevou o nível de alerta de 1 para 3 face à aproximação do super tufão Saola, com as autoridades a cancelaram as aulas e os voos. Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) avisam que é alta a probabilidade de ser emitido um segundo alerta mais elevado (sinal 8) entre a tarde e a noite desta sexta-feira, momento em que os transportes públicos ficam suspensos.

Por razões de segurança, o regresso às aulas do ensino não superior, agendado para esta sexta-feira, foi adiado para segunda-feira ou data posterior, enquanto o aeroporto internacional de Macau comunicou o cancelamento de quase 80 voos, referem as autoridades do país. Deram ainda conta da suspensão do funcionamento de todos os equipamentos sociais e a abertura de quatro centros de acolhimento de emergência assim que for emitido o sinal 8 de alerta.

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Durante a passagem do tufão, caso o alerta de inundações for laranja ou superior, e quando o governo promulgar a retirada “em caso de emergência de cidadãos que se encontrem nas zonas baixas, serão abertos os 17 centros de acolhimento de emergência dispersos na cidade, acrescentam. 

Antes, as autoridades já tinham alertado a população para o risco de inundações e para o impacto do forte vento do tufão Saola, avisando para a probabilidade de ocorrerem graves inundações, sobretudo nas zonas baixas. A concretizar-se o pior cenário, o tufão “vai afetar todo o país e pode ser perigoso (…) e o desastre meteorológico pode ocorrer muito rápido”, sublinhou o diretor dos SMG.

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A escala de alerta de tempestades tropicais é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, cuja emissão depende da proximidade da tempestade e da intensidade do vento. Em setembro de 2018, o tufão Mangkhut provocou 40 feridos e inundações graves no território. Um ano antes, o Hato, considerado o pior tufão em mais de 50 anos a atingir o território, causou 10 mortos e 240 feridos.

C/Agências

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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