O exército de Israel confirmou este domingo, 01 de setembro, o resgate dos corpos de seis reféns em um túnel subterrâneo em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Segundo os militares, todos os seis foram mortos pouco antes da chegada das forças israelitas.
Os reféns foram identificados como Carmel Gat, Eden Yerushalmi, o americano-israelense Hersh Goldberg-Polin, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e Ori Danino. Atualmente, 97 pessoas ainda são mantidas em cativeiro, das 251 sequestradas em 7 de outubro. Dessas, 33 estão confirmadas como mortas.
O porta-voz militar, tenente-coronel Nadav Shoshani, disse que o exército acreditava que havia reféns na área no túnel, mas não tinha inteligência específica. Este relata que as forças israelitas encontraram os corpos a várias dezenas de metros no subsolo enquanto “combate contínuo” estava em andamento, mas que não houve tiroteio no túnel.
O Hamas ofereceu libertar os reféns em troca do fim da guerra, da retirada das forças israelitas e da libertação de muitos prisioneiros palestinos, incluindo militantes de alto escalão. Um alto funcionário do Hamas, disse que os reféns ainda estariam vivos se Israel tivesse aceitado uma proposta de cessar-fogo apoiada pelos EUA, que o Hamas disse ter concordado em julho.
O Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu garantiu que Israel não vai descansar até capturar os responsáveis pela morte dos seis reféns. Em nota, este afirmou que seu país está se empenhando por um acordo para libertar os reféns restantes e garantir a segurança de Israel.
“Um acordo para o retorno dos reféns está sendo discutido há mais de dois meses. Se não fosse por atrasos, sabotagem e desculpas, aqueles cujas mortes soubemos hoje provavelmente ainda estariam vivos”, reagiu o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, organização que representa os familiares dos sequestrados e que anunciou manifestações este domingo em Jerusalém e Tel Aviv.
C/Agencias de noticias