Sirenes de alerta soaram na madrugada desta quarta-feira em Tel Aviv e em áreas do Centro de Israel, informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI). A imprensa israelense relata que o sistema de defesa aérea sobre a cidade, que é o principal centro económico do país, interceptou os ataques.
Publicidade
De acordo com a agência de notícias Reuters, pelo menos um míssil foi identificado cruzando o céu de Israel a partir do Líbano. Não há relatos de vítimas. Entretanto, na região central de Israel, as sirenes de alerta soaram em cidades como Netanya. Segundo a Reuters, o Hezbollah afirma que esta quarta-feira que lançou um foguete visando a sede do Mossad (agência de inteligência de Israel), perto de Tel Aviv.
O grupo responsabiliza esta agência de inteligência por assassinar seus líderes, caso do comandante sénior do Hezbollah, Ibrahim Qubaisi, que era responsável por mísseis e foguetes do grupo e que foi morto em Beirute, capital do Líbano. E ainda por explosões de pagers e walkie-talkies.
Conforme a agência de notícias oficial do governo libanês, Israel realizou bombardeios aéreos esta quarta em áreas do Sul e do Leste do Líbano. “A planície de Machghara e os arredores de Sahmar e Midoun, no oeste de Bekaa, foram submetidos a um ataque violento”, relata.
As Forças de Defesa de Israel informaram que após o ataque libanês, a Força Aérea atingiu o local de onde o ataque foi lançado, na área de Nafakhiyeh, no Líbano. “Explosões secundárias foram identificadas, indicando a presença de grandes quantidades de armamentos dentro das instalações atingidas”, detalha, realçando que o exército garantiu ainda que seus caças interceptaram, ao Sul do Mar da Galiléia, um veículo aéreo não tripulado que partiu da Síria.
O governo do Líbano informou que 569 pessoas foram mortas e 1.835 ficaram feridas desde que Israel iniciou ataques contra o país, na segunda-feira. Entre os mortos estão 50 crianças, o que levou as autoridades do país a pedir ajuda dos Estados unidos para parar o conflito entre Israel e Hezbollah, grupo, apoiado pelo Irã, que tem atuação política e controla algumas regiões do Líbano.
C/Agências