O Irão lançou na noite de sábado vários ataques com drones e mísseis contra Israel, que suscitaram fortes condenações em todo mundo e apelos à contenção. De acordo com a imprensa israelense, foram lançados centenas de drones. O Irão alega “legitima defesa”, citando o artigo 51 da Carta das Nações Unidas.
Em comunicado divulgado na rede social X (ex-Twitter), o governo de Israel confirmou o ataque sem precedente lançado pelo Irão. “Mais cedo, o Irão lançou drones de dentro do seu território em direção a Israel. As IDF estão em alerta máximo e monitorando a situação. A defesa aérea das IDF está em alerta máximo, juntamente com os caças aeronáutica e os navios da marinha israelense que estão em missão de defesa do espaço aéreo e naval israelense. As FDI estão monitorando todos os alvos”, lê-se na nota.
Já o exercito de Israel pediu a população para ficar calma porque o país está pronto para reagir. “Continuem a agir com calma e responsabilidade, como fizeram até agora e certifique-se de seguir as orientações. As IDF estão preparadas e prontas em todos os seus sistemas defensivos e ofensivos; nos preparamos para uma variedade de cenários com antecedência”, disse o porta voz, Daniel Hagari, avançando que os aviões do país já levantaram voo de uma base no sul de Israel. “É o inicio da movimentação de defesa”, anunciou.
Através da missão permanente junto das Nações Unidas, o Irão evocou a Carta das ONU, que diz: “nada na presente Carta prejudicará o direito inerente de legítima defesa individual ou coletiva no caso de ocorrer um ataque armado contra um Membro das Nações Unidas, até que o Conselho de Segurança tenha tomado as medidas necessárias para a manutenção da paz e da segurança internacionais”. E pediu ainda que os Estados Unidos não entrem no conflito.
“A ação militar do Irã foi uma resposta à agressão do regime sionista contra as nossas instalações diplomáticas em Damasco. O assunto pode ser considerado concluído. Contudo, se o regime israelita cometer outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa. É um conflito entre o Irã e o regime desonesto israelita, do qual os Estados Unidos tem que FICAR FORA.”
Apesar deste apelo, o ataque será objeto hoje de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança e de uma convocação do G7. Dos quatro cantos to ponto, seguem condenações, deste Biden, que considera o ataque vergonha e reitera o seu apoio inabalável a Israel, passando pelo secretario-geral da ONU, UE, Pequim, Arabia Saudita, Egipto, Jordânia, Inglaterra, França e Alemanha.
C/Imprensa internacional