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Governador de NI demite-se para evitar a destituição por assédio sexual

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O governador de Nova Iorque Andrew Cuomo deixou o cargo 48 horas depois de a sua secretária e braço direito Melissa DeRosa anunciar a demissão e 24 horas após uma ex-assistente vir a público contar sua história de abuso. Cuomo continua a defender a sua inocência e a afirmar que o caso é político, embora agora alegue não ter dado conta de “mudanças geracionais e culturais”.

Na semana passada a procuradora-geral de Nova Iorque Letitia James apresentou em conferência de imprensa o resultado de uma investigação sobre a conduta do seu antecessor no cargo (entre 2007 e 2010). O relatório foi o resultado de cinco meses de entrevistas de dois advogados independentes a 179 testemunhas, entre a equipa de Cuomo, outros funcionários do governo e outras pessoas com quem o governador interagia.

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“As entrevistas e provas revelaram um retrato profundamente perturbador, porém, claro. O governador Cuomo assediou sexualmente actuais e antigos funcionários estaduais em violação das leis federais e estaduais”, concluiu. Os investigadores dizem que também assediou mulheres fora do governo.

C/DN.PT

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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