Uma falha no sistema da CrowdStrike, empresa global de segurança cibernética, afectou os computadores em todo mundo. Afetou voos nos Estados Unidos da América, prejudicou transmissão de TV no Reino Unido e impactou telecomunicações na Austrália, de entre outros problemas. Mais de mil voos foram cancelados em todo mundo, segundo a rede britânica BBC.
De acordo com a imprensa internacional, os governos pelo mundo e o CEO da empresa Crowdstrike confirmaram que a “pane global” desta sexta-feira se deve a uma “atualização defeituosa” de um software de cibersegurança, o CrowdStrike Falcon. A companhia disse que o foco do problema já foi identificado e que o processo de conserto está em andamento.
Enquanto isso, o Crowdstrike gravou uma mensagem telefónica dizendo estar ciente das falhas no sistema operacional. Qualquer cliente que ligar para a companhia esta manhã, segundo a Reuters, ouvirá: “obrigado por entrar em contato com o suporte da Crowdstrike. Estamos cientes dos relatos de falhas”.
O problema técnico acontece principalmente a ferramenta de segurança da companhia chamada Falcon, usada para detectar e monitorar possíveis invasões (ações hackers). O CEO da CrowdStrike declarou que a interrupção nos serviços não foi um incidente de segurança ou ataque cibernético”. Kurtz afirma que os clientes foram afetados pelo defeito em uma atualização de conteúdo.
O Escritório Federal Suíço de Segurança Cibernética (BACS) explicou também que uma atualização configuração incorreta da empresa de segurança cibernética levou a interrupções tecnológicas internacionais esta manhã. A interrupção afetou as operações em vários setores, como companhias aéreas, bancos e serviços de saúde.
Até o momento, a Microsoft não confirmou se o “apagão” está relacionado com a falha no sistema da empresa de segurança. Informou apenas que está tomando “ações de mitigação” em resposta a problemas na prestação de serviço. “Nossos serviços ainda apresentam melhorias contínuas enquanto continuamos a tomar ações de mitigação”, disse a Microsoft em uma publicação na plataforma X.
C/Agencias de notícias