O tenista número 1 do mundo, Novak Djokovic, que foi impedido de participar no torneio e deportado da Australia por não estar vacinado, acaba também de ser afastado da prova mais “charmosa” da modalidade, o Roland Garros na França. De acordo com o novo projecto de lei aprovado naquele país, Djokovic não poderá participar no torneio.
O diploma estipula que o passe vacinal aplica-se a todos, nacionais e estrangeiro. E, sem vacina, Novac Djokovic não pode participar. Antes, a 07 de janeiro, a ministro do Desporto francesa, Roxana Maracineanu, tinha dito que haveria uma excepção à vacinação obrigatória para atletas internacionais. Mas, com a aprovação do decreto, todas as pessoas que entrem num recinto desportivo têm de estar vacinadas: espectadores, atletas e outros profissionais, sejam eles francesas ou estrangeiros.
A falta de vacinação e incumprimento dos requisitos impostos pela Austrália fez com que o tenista fosse recentemente deportado e impedido de participar no Open daquele país. Foi o fim de um “braço de ferro” que se arrastava desde o inicio do ano e que já está a ser considerado um duro revés esportivo para Djokovic, uma vez que ele perdeu a oportunidade de brigar pelo décimo título em Melbourne e pela 21ª conquista em Grand Slam. Se a taça viesse, ele se tornaria o maior recordista da história – hoje, divide o posto com Rafael Nadal e Roger Federer.
Djokovic chegou a ser confirmado como cabeça de chave do torneio da Australia, mas a organização ja publicou uma nota horas após a decisão do tribunal daquele país para confirmar que o tenista sérvio está fora. No texto, a Federação de Ténis da Australia diz que “respeita a decisão da corte federal” e informa que o novo cabeça de série será o jogador de melhor ranking derrotado nas fases de classificação.
A partir de agora, o tenista enfrenta uma proibição de três anos para retornar ao país, excepto em ocasiões que podem incluir “circunstâncias convincentes que afetam os interesses da Austrália”. Djokovic, recorda-se, ficou detido em um hotel, após ter o seu visto cancelado pela segunda vez desde o desembarque no país, há 10 dias.
C/Agencias internacionais