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Ataque israelita a escola da ONU em Gaza deixa 40 mortos

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As Forças de Defesa de Israel lançaram um ataque aéreo contra uma escola da Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA na sigla em inglês) em Nuseirat, um campo de refugiados localizado no centro da Faixa de Gaza. Funcionários do hospital da região disseram à agência de notícias Associated Press que 40 pessoas morreram, sendo 5 crianças. 

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As acordo com as autoridades afirma que as vítimas eram, na sua maioria, pessoas que se abrigavam no local, que era um abrigo de deslocados no campo de refugiados de Nuseirat. Já as forças israelitas alegam que a escola abrigava integrantes do Hamas. “Os terroristas que participaram no ataque assassino às comunidades no sul de Israel em 7 de outubro foram eliminados”, afirmaram ao AFP.

“Os terroristas provocavam terror na região da escola, enquanto exploravam a área e usavam como abrigo. Vários terroristas que planejavam realizar ataques e promover atividades terroristas contra as tropas das FDI foram eliminados”, completaram, ressaltando que, antes do ataque, foram tomadas várias medidas para reduzir o risco de ferir civis não envolvidos durante o ataque, incluindo a realização de vigilância aérea e informações adicionais de inteligência. 

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Em resposta, as autoridades palestinas garantiram que a escola está sendo usada para abrigar pessoas deslocadas pela guerra. “Um número considerável de mártires e feridos continuam chegando ao hospital de Al-Aqsa”, afirmaram, classificando o bombardeio como “um massacre horrível”. 

Funcionários do hospital de Al-Aqsa disseram à Associated Press que 40 corpos chegaram à unidade do saúde na sequência do ataque. A coordenadora da ONG Médicos Sem Fronteiras, Karin Huster, afirmou em vídeo publicado no X (ex-Twitter) que houve uma “escalada insana de hostilidades” em toda a Faixa de Gaza nas últimas 24 a 48 horas.

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Antes deste ataque, o hospital já tinha recebido “pelo menos 70 mortos e mais de 300 feridos, na sua maioria mulheres e crianças, na sequência dos ataques israelitas nas zonas centrais da Faixa de Gaza”, de acordo com os Médicos Sem Fronteiras, numa mensagem escrita na rede social X (antigo Twitter).

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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