Uma aeronave com cerca de 5 toneladas de cocaína, proveniente da Venezuela, foi apreendida no sábado no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, na Guiné Bissau. A droga foi apresentada à imprensa pela Polícia Judiciária. Cinco elementos da tripulação, incluindo o piloto, foram detidos
A notícia, que faz manchete em vários órgãos de comunicação social localis e internacionais, revela que a operação foi preparada por várias agências internacionais lideradas pela Drug Eforcement Administration – DEA dos EUA. Envolveu também a National Crime Agency – NACA da Inglaterra, Office anti-stupéfiants (OFAST) da França e Federal Criminal Police Office (BKA) de Alemanha.
A PJ da Guiné Bissau executou a operação sob auspícios da DEA, que acompanhou de perto os detalhes da ações. Foram apreendidas cerca de cinco toneladas de droga e cinco elementos da tripulação, incluindo o piloto, foram detidos.“Tivemos a informação desde a madrugada de sábado e estávamos a monitorar a situação. Através dos nossos parceiros, fomos alertados que dois aviões vinham para a Bissau. Mas, à última da hora, nos informaram que as duas aeronaves desviaram a rota para Bamako, capital do Mali. Só que, surpreendentemente, os nossos agentes, colocados no aeroporto, viram o aparelho a aterrar”, afirmou o director da PJ.
Correia Quitoli garantiu ainda que o avião não tinha a autorização para aterrar no país. ”Depois de uma abordagem pormenorizada, descobrimos que o avião transportava uma grande quantidade de estupefacientes”, assegurou, acrescentando que os cinco detidos são de diferentes nacionalidades.
Fonte da OFAST explicou que o negócio, de grande envergadura, envolveu três jatos privados, um com destino a Mali, o segundo a Guiné-Bissau e o terceiro a república de Libéria. Esta fonte garante que a DEA possui todos os detalhes das operações, as redes e responsáveis estatais envolvidos.