O terceiro boeing da Cabo Verde AirLines vai glorificar a ilha de Santo Antão, anuncia a companhia aérea na sua página no facebook. A votação está aberta e vai até segunda-feira, 24. Já os sãovicentinos mantém a esperanças desta ilha também ser homenageada e, principalmente, que esta seja contemplada nas rotas da CV AirLines. Lembram que a Loftleidir Icelandic, que detêm 51% do capital TACV, garantiu que tem um projeto de ter uma frota de 12 aviões para Cabo Verde. Faltam apenas dez.
Tope de Coroa, Fontainhas ou Parque Natural da Cova. Uma destas três belezas naturais de Santo Antão vai emprestar o nome ao próximo boeing da CV Airlines. “Escolhemos a ilha de Santo Antão, com os seus montes e vales verdejantes, para dar nome ao nosso próximo avião”, informa a CVA.
A administração não precisa uma data para a chegada do novo aparelho, limitando-se a dizer que este “já está a caminho”. Esta justifica ainda a opção por Santo Antão dizendo que tem adoptado uma política de ouvir os cabo-verdianos e não só sobre o nome a atribuir aos seus aparelhos.
O primeiro boeing recebeu o nome de “Praia de Santa Maria”. Seguiu-se “Baía do Tarrafal”, nome escolhido por internautas entre “Pico da Antónia” e “Serra Malagueta”. O próximo vai homenagear Santo Antão, podem-se chamar “Tope de Coroa”, “Fontaínhas” ou Parque Natural da Cova”.
Apesar de terem chegados recentemente ao país e de serem apresentados como “novos aviões da Cabo Verde AirLines”, o processo não tem sido tranquilo. A poucos dias, um desses aparelhos não conseguiu decolar do aeroporto internacional de Fortaleza devido a uma avaria em uma peça, que deve de ser comprada em Miami, atrasando a viagem em largas horas.
Ontem, o boeing “Praia de Santa Maria”, que fazia a ligação Praia-Lisboa, foi obrigada a desviar de rota 45 minutos após a decolagem e aterrar no Aeroporto do Sal, alegadamente devido a problemas técnicos. Ao que tudo indica, a avaria foi reparada e o aparelho seguiu viagem.
O boeing 757-236, baptizado com o nome de Praia de Santa Maria aterrou pela primeira vez no aeroporto da Praia no dia 10 de Maio. Recorde-se que desde o passado dia 1 de Março a Cabo Verde Airlines passou a ser gerida em 51% por capital estrangeiro, no âmbito da sua privatização.
O nome de Simão Salvador posto ao avião, seria mais significativo e mais representativo do que Tope de Coroa, Fontainhas ou Parque Natural da Cova. Ao mesmo tempo que vai homenagear Santo Antão, presta homenagem a um herói nacional filho da Ilha. Simão Salvador é o grande herói, orgulha um povo, fonte de inspiração dos mais nobres valores da humanidade. Ver na internete a vida do Marinheiro Simão Salvador
A estratégia da companhia consiste em batizar cada um dos seus aviões com o nome de uma referência natural de cada uma das ilhas do arquipélago. Com Santo Antão não poderia ser diferente! Caso se optasse pela sua sugestão, outros nomes de filhos dessa ilha também concorreriam para isso, como é o exemplo de Roberto Duarte Silva. Aceitemos a opção da CVA porque nem aviões tínhamos agora para estarmos por aí a questionar o batismo desses!
Quase que eu tenho a certeza de que o Sr. Abel Fernandes não conhece a história de Simão Salvador ou se a conhece, ainda não teve tempo de refletir sobre a sua verdadeira dimensão humana e histórica. Não existe nenhum nome em Santo Antão e em Cabo Verde que possa concorrer com o de Simão Salvador. O sábio Roberto Duarte Silva é um cientista ilustre. Merece todo o nosso respeito e admiração. Mas Simão Salvador é diferente. Ninguém fica indiferente perante a sua história. Naquele trágico naufrágio, protagonizou um feito heroico dos mais nobres que marcou uma das páginas mais belas da história de Cabo Verde, do Brasil e do Mundo. Popularizar o nome do Marinheiro é dar a conhecer Santo Antão e Cabo Verde ao mundo pelas maiores e mais nobres causas, salvar vidas. Simão Salvador é o orgulho de qualquer Povo mas, só os povos desenvolvidos valorizam o que é deles. A última parte do seu comentário era perfeitamente dispensável pela sua inoportunidade.
Boa noite!
Na minha opiniao os dois nomes acima referidos ja estao identificados em dois bens publicos, entao porque nao deixar os que estao selecionados para a votacao?