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Economia

Sectores emergentes na 1ª Feira das Micro e Pequenas Empresas na FIC Lajinha

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Os sectores emergentes são o foco da 1ª edição da Feira das Micro e Pequenas Empresas de Barlavento, que decorrerá nos dias 13 e 14 de Dezembro na FIC Lajinha, em São Vicente. Trata-se de um evento anual e rotativo e a segunda edição já está agendada para a ilha de Santo Antão.

Sara Lopes, que falava em nome da Facetur – empresa de turismo, consultoria e eventos, promotora desta feira, disse que o certame vai acolher cerca de 50 expositores de S. Vicente, Santo Antão e S. Nicolau. “O evento enquadra-se na estratégia de desenvolvimento de Cabo Verde e visa o fomento da competitividade, estimulo ao empreendedorismo, crescimento económico e reforço da capacidade endógena e produtiva.”

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Esta diz que o discurso oficial vai no sentido de se apostar nas micro e pequenas empresas, que representam o maior tecido empresarial do país. No entanto, estas enfrentam dificuldades para estarem nas grandes feiras de negócios de Cabo Verde devido as suas fragilidades financeiras. “O nosso alvo são as empresas de pequeno porte, startups, ong’s, instituições públicas, comunidade académica, o sector da formação profissional e as autoridades de Barlavento, que se juntam ao ecossistema do empreendedor nacional.”

Para Sara Lopes, esta feira será um espaço privilegiado de parceria público-privado. Aliás, com este propósito, convidou a Pro-Empresa, a Câmara do Comércio e o IEFP, instituições financeiras e de mico-crédito e o poder local, que lidam com financiamento, gestão e promoção de pequenos negócios.

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Além da vertente de exposição, a 1ª feira de negócio das micro e pequenas empresas tem na sua programação encontros bilaterais de negócios e jornadas técnicas, por forma a que os expositores possam vender seus produtos e serviços. “A feira está aberta a acolher diversas actividades e negócios. Mas é propósito da Freestur estimular a participação de empresas emergentes e estratégicos nas áreas do agronegócio, economia digital, turismo, energias renováveis, inovação, tecnologias e industria ligeira.”

A feira tem uma caraterística genérica, ou seja, todos os setores são convidados a estarem presentes, sendo que a organização prioriza as áreas emergentes ou consideradas chaves para desenvolvimento de Cabo Verde.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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Um Comentário

  1. Se abrange empresas de S.Antão, S.Vicente e S.Nicolau como foi noticiado na TCV, então não deveria se chamar “Feira de Barlavento” mas sim, “Feira do Norte”.
    É uma questão de lógica!
    É que o Barlavento tem mais duas ilhas habitadas.
    A não ser se as empresas destas outras duas ilhas não deram o seu expediente para a sua participação.
    Então aí sim, é uma feira de Barlavento, mas em que estão a faltar duas ilhas.
    Era bom que fossemos esclarecidos.

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