Fredilson Fortes Oliveira de 35 anos, natural da Ilha de Monte Cara, viu na venda de bifana na rua uma forma de sustento da sua família. Sonha futuramente abrir um restaurante. Este cozinheiro conta em entrevista ao Mindelinsite que, a venda de bifana em uma banca em Fernando Pó, foi mais uma forma de se tornar independente financeiramente e ter algo de interessante para fazer durante a pandemia da Covid-19.
“Estando na pandemia da Covid-19, comecei a pensar no que queria para a minha vida e em formas de me tornar independente. Decidi fazer bifanas para venda e assim mostrar aos jovens que podemos fazer a diferença”, revela Fredilson Oliveira, que decidiu arriscar e montou uma banca improvisadas na sua zona de residência, Fernando Pó, e vender os seus sandwiches a preços competitivos para dar a todos os oportunidade de experimentar.
Para além da venda na rua, este empreendedor também faz comidas por encomenda para casamento e aniversários, e também cozinha em casa de quem recruta os seus serviços. “Faço um pouco de tudo, mas o meu forte é cozinhar. Sonho, futuramente, abrir um restaurante na minha zona e trazer pessoas da cidade para a periferia para experimentarem o meu tempero”, diz este chef que, nesta labuta, conta com ajuda da sua amiga e comadre.
Fredilson Oliveira, que já trabalhou em hotéis no Sal e da Boa Vista, regressou à São Vicente devido ao encerramento destes empreendimentos turísticos por causa da pandemia da Covid-19. Apesar de gostar da sua ilha natal, este afirma que trabalhar nas outras garante-lhe um melhor salário e progressão na carreira.
Mas, como lamentar não é do seu feitio, decidiu transformar esta crise pandémica em oportunidade. Improvisou uma pequena banca e começou a vender bifanas na rua, o que tem garantido o sustento da família.
Lidiane Sales