Os dados provisórios do Comércio Externo indicam o crescimento das exportações na ordem de 44,3%, das importações 25,9% e das reexportações 76,6%, relativamente ao mesmo período de 2020. O deficit da balança comercial aumentou 24,7% e a taxa de cobertura em 0,9 pontos percentuais.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, no 2º Trimestre de 2021, as exportações de Cabo Verde totalizaram 1.293 mil contos, correspondendo a um aumento de 396 mil contos (44,3%), face ao período homólogo. A Europa continua a ser o principal cliente do país, absorvendo cerca de 90,5% do total das exportações. “A Espanha lidera o ranking dos principais clientes de Cabo Verde na zona económica europeia, representando 70% das exportações. Houve um aumento de 7,6 pontos percentuais face ao período homologo do ano passado”, lê-se na nota de imprensa.
Portugal ocupa o segundo lugar com 14,4%, os Estados Unidos terceiro posto com 8,8% e Itália a quarta posição com 4,5%. “Os produtos exportados por Cabo Verde foram os preparados e conservas de peixe, representando 71,3%; vestuários com 7,4% do total e peixes crustáceos e moluscos com 6,8%. Este último registou uma diminuição de 17,3% p.p em relação ao registado no mesmo período do ano passado”, assegura.
Quanto às importações, Europa continua a ser o principal fornecedor de Cabo Verde, com 66,9% do total, seguido da Ásia/Oceânia 18,3%, América 9,8%, resto do Mundo 2,8% e África 2,1%. Portugal lidera com 43,4% – menos 5.6 p.p em relação ao mesmo período do ano anterior -, seguido da China com 10,4%, Espanha com 6,9% e Países Baixos com 4,9%. “Os dez principais produtos importados atingiram 57,2% do total das importações de Cabo Verde, contra 47,2% alcançados no período homologo. Foram essencialmente combustíveis (11,8%), reatores e caldeiras (8,8%), máquinas e motoros (8,6%), veículos (6,9%) e ferro e sua obras (6%).
Por grandes categorias de bens, todas evoluíram positivamente. Porém, os bens de consumo continuam a ser a principal categoria económica de bens importados com 42,9%, seguido dos bens intermédios com 30,9%, bens de capital com 14,4% e combustíveis com um peso de 11,8% do total das importações face ao mesmo período de 2020.