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Exportações cresceram 18,1% e importações 5,9%

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As exportações de Cabo Verde registaram em fevereiro último um crescimento de 18,1% relativamente ao mesmo mês do ano passado. Já as importações aumentaram 5,9%, enquanto que as reexportações expandiram 32,7%. São dados provisórios do Comércio Externo, que revelam ainda que o déficit da balança comercial agravou-se 5,2% e a taxa de cobertura cresceu 0,9 pontos percentuais.

No período em analise, ou seja fevereiro deste ano, refere o Instituto Nacional de Estatística em comunicado de imprensa, as exportações de Cabo Verde totalizaram 475 mil contos, correspondendo a um aumento de 73 mil contos (18,1%), face ao mês homólogo. “A Europa continua sendo o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo 91,0% do total das exportações nacionais”, indica. 

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Dentro da Europa, prossegue a mesma fonte, a Espanha lidera o ranking de principais clientes, representando 56,9% no mês de fevereiro, tendo diminuído 21,6 pontos percentuais (p.p). Portugal ocupa o segundo lugar com 18,7% das exportações, valor que representa um aumento de 6,8 p.p, a Itália o terceiro posto com 14,9% e os Estados Unidos a quarta posição com 8%.  “Os produtos mais exportados foram os preparados e conservas, que lideram o ranking com 65,0% (diminuindo 20,2 p.p.), os vestuários ocupam o segundo lugar 11,1% (aumentando 6,2 p.p.), e os calçados a terceira posição com 7,6%, aumentando 3,0 p.p. em relação ao o mesmo mês do ano anterior”, pontua. 

A Europa é também o principal fornecedor de Cabo Verde, com um pesode 72,3%, seguido da Ásia/Oceânia com 16%, da América com 8,3%, do resto do mundo com 2,1% e da África com 1,3%. Diz ainda o INE que Portugal lidera entre os fornecedores com 46,3% das importações. Em segundo lugar aparece a Espanha (12,2%), seguido por Taiwan (7,2%), Países Baixos (3,7%) e China (3,6%). 

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“Os dez principais produtos importados atingiram 53,3% do montante total das importações de Cabo Verde (contra os 48,3% alcançados por esses mesmos produtos no mês homólogo). Os produtos mais importados foram os combustíveis (15,2%, com um aumento de 3,1 p.p.), reatores e caldeiras (6,7%), maquinas e motores (5,2%), plásticos e suas obras (4,7%) e veículos automóveis (4,4%).”

As importações por grandes categorias de bens evoluíram positivamente em comparação com fevereiro de 2022: bens de capital 32,6%, combustíveis 5,9%, bens intermediários 3,2% e bens de consumo 0,2%. Refere ainda o INE que os Bens de Consumo continua sendo a principal categoria económica de produtos importados por Cabo Verde, com um peso de 43,7%. 

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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