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Economia

Exportações crescem 29,2% em Março e 18,1% no 1º Trimestre

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Os dados provisórios do Comércio Externo relativos ao mês de março último indicam um acréscimo das exportações na ordem de 29,2% relativamente ao mesmo período de 2021. As Importações aumentaram 22% e as reexportações 77,5%. O deficit da balança comercial cresceu 21,7% e a taxa de cobertura 0,3 pontos percentuais, de acordo com as Estatísticas do Comércio Externo, divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística.

Relativamente ao 1º Trimestre, os dados provisórios mostram um acréscimo das exportações de 18,1%, das importações 22,9% e das reexportações 71,3%. O deficit da balança comercial aumentou 23,1% e a taxa de cobertura caiu 0,2 pontos percentuais. Por zonas económicas, as exportações de Cabo Verde totalizaram 934 mil contos, correspondendo a um aumento significativo de cerca de 143 mil contos (18,1%), face ao período homólogo. 

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A Europa continua sendo o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo 96,4% do total das exportações cabo-verdianas. A Espanha lidera o ranking dos principais clientes do país na zona económica, representando, no período em analise, 57,1% do total das exportações”, refere o INE, realçando que no 1º trimestre os produtos mais exportados por Cabo Verde foram os preparados e conservas de peixes, representando (70,5%). Os vestuários se posicionam em segundo lugar com (11,3%) do total e, os calçados ocupam o terceiro lugar com um peso de (7,8%). 

Quanto às importações por zonas económicas, registaram um acréscimo de 22,9%, face ao mesmo período do ano anterior. A Europa mantêm-se novamente como o principal fornecedor de Cabo Verde, com 70,6% do montante total, seguido de Ásia/Oceânia (14,1%), América (10,6%), África (2,5%) e Resto do Mundo (2,2%).  “Portugal lidera entre os fornecedores com 43,8% do total, (5,6 p. p. inferior em relação ao mesmo período do ano anterior), seguido de Espanha com 8,2%, Itália  com 5,2%, Países Baixos com 4,7% e Brasil com 4,5% do total das importações”. 

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Os dez principais produtos importados atingiram 53,2% do total das importações, contra os 54,5% alcançados por esses mesmos produtos no período homólogo. Destaque para os combustíveis com um peso de 15,8%, veiculo automóveis com um peso de 5,8%, ferro e suas obras com um peso de 5,6%, reatores e caldeiras com um peso de 5,5%, e máquinas e motores com um peso de 4,1%.

Por grandes categorias, as importações de Bens de Consumo atingem os 24,4%, Bens Intermédios 16% e Combustíveis 84,1%, representando uma evolução positiva em relação ao mesmo período de 2021. Entretanto, os Bens de Capital ficam pelos 19,2%, evoluindo negativamente em relação ao período homologo. De referir que os Bens de Consumo continua sendo a principal categoria económica de bens importados por Cabo Verde, com um peso de (45,2%), seguido dos Bens Intermédios com (31,4%), Combustíveis com (15,8%) e Bens de Capital com um peso de (7,6%).

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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