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Exportações cresceram 14,9%, importações diminuíram 10,5%

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Os dados provisórios do Comércio Externo relativo ao mês de maio indicam um acréscimo das Exportações de 14,9% em relação ao período homologo de 2022. As Importações diminuíram 10,5%, as Reexportações 31,9% no mesmo período. O deficit da balança comercial aumentou 11,6% e a taxa de cobertura cresceu 1,2 pontos percentuais.

Estas informações foram divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística, que revela a exportação de Cabo Verde foi de 426 mil contos, correspondendo a um aumento de 55 mil contos (14,9%) face ao mês homólogo. Diz ainda que a Europa continua sendo o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo 89,8% do total das exportações. “A Espanha, apesar de ter diminuído 7,8 p.p. face ao mês homólogo de 2022, lidera o ranking dos principais clientes de Cabo Verde com (48,5%) no mês de maio de 2023”, refere.

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A Itália, diz, ocupa o segundo lugar na estrutura das exportações com 21,4%, Portugal aparece em terceiro lugar com 19,3% e os EUA ocupam a quarta posição, com 8,4% (aumentou 6,7 p.p.). “Os produtos mais exportados foram os preparados e conservas, que lideram o ranking com 79,4%, os vestuários ocupam o segundo lugar, com 8,8%, os calçados a terceira posição com 5,3% e peixe, crustáceos e moluscos ocupam o quarto lugar, com 2,4%, aumentando 1,9 p.p. em relação ao registado no mesmo mês do ano anterior.”

Em sentido oposto, Cabo Verde importou produtos no valor de 7883 mil contos, correspondendo a um decréscimo de 926 mil contos (10,5%). O continente europeu é o principal fornecedor deu país, com um peso de 75,3% do montante total (contra 59,6% do mês de maio do ano transato), seguido da Ásia/Oceânia (14,4%), da América (6,9%), do Resto do Mundo (2,2%) e da África (1,2%).

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No que tange a importação, Portugal lidera entre os fornecedores de Cabo Verde com 45,2% do total das importações, seguido de Espanha (17,2%), China (5,6%), Países Baixos (4,4%) e Brasil (3,6%). Os dez principais produtos importados atingiram 53,1% do montante total das importações (contra os 54,1% alcançados por esses mesmos produtos no mês homólogo). “Os produtos mais importados foram as preparações alimentícias diversas (3,1%), máquinas e motores (6,1%), plásticos e suas obras (4,0%), madeiras e suas obras (2,7%) Importações por Grandes Categorias de Bens”, detalha o INE.

“Todas as categorias de grupo evoluíram negativamente: os bens de consumo (-8,7%), os bens de capital (-22,4%) e os combustíveis (-27,2%). bens de consumo (-8,7%), os bens de capital (-22,4%) e os combustíveis (-27,2%)”, sublinha, indicando que os bens de consumo continuam sendo a principal categoria de bens importados, com um peso de (46,6%), seguido dos Bens Intermédios com (31,0%), Combustíveis com (14,5%) e Bens de Capital, com (7,8%) do total das importações, face à 2022.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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