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Combustíveis mais baratos: Gás butano com descida de 10,53%

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Todos os produtos petrolíferos comercializados em Cabo Verde registam a partir das zero horas uma diminuição média de 4,97%, segundo a nova tabela de preços divulgada pela Agência Reguladora Multissectorial da Economia (ARME). O gás butano teve uma descida de 10,53%, com o preço a granel a cair de 140,50 para 125, 70 escudos o quilo. 

Assim, conforme a nova tabela, o Gasóleo normal vai passar a ser vendido a 117,70 ECV/L; a Gasolina, a 140,70 ECV/L; o Petróleo a 129,60 ECV/L; o Gasóleo para Eletricidade a 104,00 EC; o Gasóleo Marinha a 90,00 ECV/L. O Fuel 380 baixa para 83,00 ECV/L e o Fuel 180 para 89,70 ECV. O Gás butano a granel sofre uma redução significativa e vai passar a ser vendido por 125,70 ECV/ KG, sendo as garrafas de 12,5 Kg a 1.571 escudos; as de 6 Kg a 754 ECV; as de 3kg a 358,00 ECV e as de 55 Kg a 6.913,00 ECV.

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Em termos percentuais, refere, no mercado interno os preços do Butano diminuíram 10,53%, da Gasolina 4,16%, do Petróleo 3,93%, do Gasóleo Normal 3,92%, do Gasóleo Eletricidade 4,41%, do Gasóleo Marinha 4,46%, do Fuelóleo 380 4,13% e do Fuelóleo 180 4,24%. Em relação ao período homólogo, a variação média dos preços corresponde a uma diminuição de 19,63%. Quanto à variação média ao longo do ano, corresponde a uma diminuição de 9,48%, reforça a agência reguladora.

A ARME refere ainda que, de acordo com os dados publicados no Platts European Marketscan e LPGasWire, os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais tiveram decréscimos durante o mês de maio de 12,02% (618,17 USD/MT), relativamente ao mês de abril (702,66 USD/MT). Assim, as cotações do Butano, da Gasolina, do Jet A1, do Gasóleo ULSD e do Fuelóleo 0,5% diminuíram em 26,37%, 9,52%, 9,46%, 9,32% e 8,56%, respetivamente.

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Os principais motivos para esta descida foram as perspetivas de recessão económica nos EUA e na Alemanha, assim como de novas restrições sanitárias na China para conter os avanços do coronavírus, aspetos que contribuem para reduzir a demanda de petróleo. Igualmente, a inexistência de acordo entre os políticos dos EUA sobre o teto da dívida soberana, o que pode desencadear um incumprimento sem precedentes por parte do Tesouro norte-americano, com potencial para afetar a economia global. E, finalmente, a valorização do dólar norte-americano, facto que torna o petróleo mais caro para os restantes países e reduz a sua demanda, dado que a sua cotação internacional é feita nesta moeda.

Esta descida foi atenuada pela possibilidade de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) proceder a novos cortes na produção de petróleo para suportar os preços desta matéria-prima, em função das más perspetivas de crescimento económico global e pela redução dos estoques de combustíveis nos EUA, na segunda semana do corrente mês, apesar do aumento da produção, demonstrando que a demanda superou a oferta no período.

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Os novos preços máximos de venda ao consumidor vigoram de 01 a 30 de junho de 2023.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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