Todos os produtos petrolíferos – gasolina, petróleo e gasóleo – estão a ser vendidos mais caros, com excepção do gás butano, cujo preço sofreu uma ligeira redução de 2,59 por cento, baixando de 127,40 escudos o quilo para 124,19.
De acordo com a nova tabela, o gasóleo normal está a ser vendido a 94,60 ECV/L; a gasolina, a 122,70 ECV/L; o petróleo, a 78,60 ECV/L; o gasóleo electricidade, a 79,40 ECV/L; o gasóleo marinha, a 67,00 ECV/L; o fuel 380, a 74,00 ECV/L e o fuel 180, a 76,90 ECV/L. Já o gás butano, cujo preço baixou ligeiramente, as garrafas de 3kg custam 354 escudos, as de 6 kg 745 escudos, as de 12,5 kg 1551 escudos e as de 55 kg a 6.826 escudos.
A Agência Reguladora Multisectorial da Economia explica estes preços com a evolução dos produtos no mercado internacional, aliada à apreciação do euro face ao dólar. Com isso, no mercado interno, o gasóleo natural aumentou 3,39%, o gasóleo electricidade 4,06% e o gasóleo marinha 4,2%. O aumento da gasolina foi de 3,02% e o do petróleo 3,56%, enquanto que as oscilações para mais no fuel foram de 4,91% e 5,11%, respetivamente.
Comparativamente ao período homólogo de junho de 2020, a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a um aumento de 48,4%. Quando se analisa a variação média ao longo deste ano, o acréscimo é de 5,5%. “Os mercados internacionais reagiram em alta quanto à perspetiva positiva sobre a recuperação da atividade económica; à procura global do crude e às medidas de desconfinamento, que deverão acelerar o consumo a partir do segundo semestre do 2021 (nos EUA e nalguns países europeus)”, refere.
A Arme aponta ainda no seu comunicado como argumentos para estes aumentos generalizados dos preços dos combustíveis a diminuição de restrições de voos nos EUA e no Reino Unido que, frisa, impactaram positivamente o turismo, a par do encerramento de um dos maiores oleodutos dos EUA, que sofreu um ciberataque. “A contrapor esta tendência, concorreram as informações relativas às negociações do acordo nuclear entre os EUA e o Irão, que possibilita o aumento da oferta de petróleo, a valorização do dólar e a situação pandémica mundial”, acrescenta.
Os novos valores do parâmetro CP (Custo de Aquisição do Produto) e os correspondentes preços máximos de venda ao consumidor final dos combustíveis regulados vigoram de hoje até 30 de junho.