A organização da “Volta a Djéu” iniciou os preparativos para a 7ª edição da travessia a nado no percurso Lajinha-Ilhéu dos Pássaros-Lajinha, que deverá acontecer na primeira semana de outubro. As inscrições estão abertas, mas a fixação de uma data depende da resposta das autoridades marítimas.
Estas informações foram avançadas ao Mindelinsite por David Monteiro, um dos fundadores desta prova com um percurso de 5,5 quilómetros. “Em princípio, a volta será no dia 02 de outubro. Esperamos contar com a participação de pelo menos uma dezena de nadadores, mas ainda não temos um número fechado porque as inscrições ainda estão em curso”, declara o entrevistado, que se mostra confiante na participação do grupo habitual.
“Normalmente, o número de participantes oscila entre 10 a 12 pessoas. Mas, como este ano o campeonato está marcado para o dia 19 de Setembro e três atletas do nosso grupo vão participar, acreditamos que servirá também de preparação para a travessia”, acrescenta David Monteiro, que acredita no sucesso da Volta a Djéu e no “bom tempo” dos nadadores já que a maioria já tem um background ou hábito de nadar grandes distâncias
Isso não impede, no entanto que os atletas façam uma preparação em grupo ou individual. “Temos projectos que fazemos na Lajinha, cronometramos as distâncias e os tempos para que possamos estar aptos para esta travessia. Por causa disso, temos feito um tempo razoável ida e volta. Há quem faz a volta um pouco mais rápido e outros em mais tempo. Em média, levamos 2 horas, o que é muito bom em termos de destreza na natação”, explica.
Mas nesta travessia, faz questão de frisar, o importante não é ser mais rápido. Aliás, no grupo há pessoas que completam a prova em 2h30. David Monteiro alerta, no entanto, que alongar a prova mais do que isso pode acarretar constrangimentos em termos de segurança.
Este mostra-se também expectante quanto a participação de mulheres na “Volta”. “Temos a nossa mascote, a Paulino, que por estar ausente não poderá estar presente. O mesmo acontece com a atleta Lavínia. Desde a primeira edição, já tivemos três mulheres na travessia: Paulinha, Betty e Lavínia. Infelizmente no ano passado Betty não conseguiu marcar presença por não estar preparada. Acreditamos que este ano ela vai participar.”
Relativamente à logística, para além da Guarda Costeira, Polícia e Instituto Marítimo e Portuário, a organização da “Volta a Djéu” conta com alguns apoios individuais, caso por exemplo de Lino Oliveira, Dive Tribe, Remex e ainda de motas de água que acompanham os nadadores durante toda a travessia.
