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Cultura

Cineasta Tambla Almeida entrevistado por site especializado em cinema em África

Tambla Almeida, director do Festival de Cinema Oiá foi entrevistado pelo africine.org, site especializado em cinema africano e diásporas, no âmbito apresentação do seu filme “Ulime em Maputo, no Salão Nobre da Associação de Escritores Moçambicanos, esta quarta-feira. A par da apresentação do filme, o cineasta animará ainda uma discussão sobre o cinema cabo-verdiano.

Na reportagem, o cineasta diz que actualmente as salas de cinema são praticamente inexistentes no país, mas a produção de filmes nunca esteve tão próximo de se consolidar como agora. “Somos um povo cuja base cultural foi fundada na oralidade, em particular na música. As artes visuais foram sempre relegada a uma pequena escala. A produção cinematográfica actual, mesmo que maioritariamente amadora, impôs a sua presença. Trata-se de uma produção feita com coração”, diz.

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Tambla admite que existem poucas mulheres realizadoras no arquipélago. No entanto, afirma, a qualidade da sua produção é superior a média. Relativamente as tendência, este realça que é sobretudo o gênero documentário que predomina no país, o que poderá contribuiu para registar certas marcas identitárias. “Os documentários variam em função das condições e da experiência do realizador”

Sobre o festival Oiá, o cineasta conta que nasceu da paixão e da vontade de jovens que querem algo grande para o país. Foi em 2003, quando ainda estava em Minas Gerais que, diz, reuniu alguns amigos e lançou a ideia de fazer um festival de cinema, no regresso ao país. Tambla admite que foi muito influenciado pelo cinema do Brasil. Fizeram uma primeira edição em 2006. “A ideia era conseguir uma nova experiencia de visualização que envolvesse projecções ao ar livre, com particular atenção para o gênero documental. Foi apenas em 2015 que conseguimos realizar o festival Oiá”.

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Hoje Tambla mostra-se satisfeito com o percurso desta iniciativa, que se transformou num espaço de reencontro de cineastas, artista nacionais e convidados internacionais. 

Para ler a entrevista na totalidade, clique no link http://africine.org/entretien/entretien-avec-tambla-almeida-directeur-du-festival-oia-cap-vert/15540?fbclid=IwAR0CCAuuF6d6TjSBB6c1B5EEpGBvG5KFfO8_IkKBC6FGKjzqWMDtiXh9JZg

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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