O Centro Nacional de Artesanato e Design lança o concurso ao prémio Djoy Soares, criado para homenagear o mestre e ceramista com o mesmo nome e que distingue a melhor peça de artesanato apresentada no âmbito da 8ª edição da URDI – Feira Nacional de Artesanato e Design. Serão atribuídos dois prémios, sendo que um dos vencedores vai ser escolhido através da votação na página do CNAD no Facebook.
De acordo com o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, o prémio Djoy Soares defende e promove a ideia de conjunto e partilha. É desta forma que o CNAD, por meio da URDI, desafia uma vez mais os artesãos a se candidatarem, realçando que serão admitidos apenas os participantes da feira.
A organização informa ainda que será aceite uma única peça por candidatura sendo que esta será avaliada mediante o envio de fotos da mesma, nome do participante, da peça e o material utilizado na sua confecção. As candidaturas podem ser enviadas até ao dia 23 para o email: cnad.comunicacao@gmail.com ou através da página do Facebook. https://www.facebook.com/cnad.cv.
A par deste concurso, decorre nas instalações da Faculdade de Educação e Desporto (FAED), em São Vicente, o Batik Residência Criativa, também enquadrado na programação da URDI 2023, que acontece de 29 de novembro a 3 de dezembro. Durante esta residência, os designers e criativos são desafiados a criarem uma coleção de peças ancorados na matriz do CNAD com novos valores estéticos, traçando projetos conceptuais com uma componente artesanal significativa a partir do Batik.
Além de contribuir para a divulgação e revitalização das técnicas de trabalhar no Batik, propõe a reutilização e sustentabilidade do trabalho do artesão numa perspetiva expandida, refere a tutela. Esta residência é coordenada por Manuel Fortes e tem como curador Carlos Noronha. Conta ainda com a participação de Wagane Gueye (professor e artesão), Saturnino Coronel (artesão), Karine Patrício e Risilene Fortes (ambas designer) e Sara Fonseca (artista plástica).