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Baía das Gatas: Atrasos e paragens no segundo dia, público não arreda pé

O segundo dia do Festival de Música Baía das Gatas ficou marcado por atrasos – estava previsto para iniciar às 21 horas mas só se ouviu os primeiros acordos depois das 23h20 minutos – e algumas paragens devido a chuva, que em determinados momentos caiu com alguma intensidade e obrigou que os equipamentos fossem desligados. Mas mesmo molhadas, as pessoas não arredaram o pé do areal, sobretudo os mais jovens que fizeram questão de prestigiar o português T-Rex. 

A noite tinha tudo para ser de glória, mas a chuva há muito aguardada resolveu finalmente aparecer, o que provocou um atraso de mais de duas horas para o inicio da atuação das Divas do Mindelo – Diva Barros, Jeniffer Soledade, Ceuzany Pires e a estreante Bertânia Almeida. O quarteto abriu a noite com o tema “Noite d’ Mindelo”, que foi bem recebido por uma plateia formada por pessoas que apreciam a música de Cabo Verde nas mais variadas formas: mornas, coladeiras, cola San Jon, jazz e mandingas. 

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Fizeram um espectáculo com duração de uma hora e terminou com as quatros cantoras a prestar uma homenagem à Biús, com o tema “Nhas Gente”, ele que foi uma presença marcante no palco da Baía das Gatas. A ideia era manter o mesmo vibe com Vlú & Banda, mas a chuva, agora com mais intensidade, resolveu mudar o script. O show foi suspenso. O palco encheu-se de água e a organização viu-se obrigada a desligar o som. Houve uma debandada de pessoas para a cidade do Mindelo. 

Entretanto, depois de uma paragem de cerca de 3 horas, todos os equipamentos foram secos e Vlu finalmente subiu ao palco, marcando um regresso às origens deste que é o maior festival de música de Cabo Verde nos seus 40 anos. O espetáculo, com duração prevista de uma hora, teve de ser no entanto de ser compactado. A organização viu-se também obrigada a mexer na programação. Os cantores Marisa e Johnny Ramos foram remanejados para este sábado, agora com um novo alinhamento. 

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Por volta das 5h57, o cantor e compositor francês Tayc, que é um fenômeno nas plataformas digitais, com 10 milhões de ouvintes mensais no Spotify, 3 milhões de seguidores no Instagram e 5 milhões de seguidores no TikTok, deu-se finalmente a conhecer, com uma sonoridade que é um cruzamento entre música urbana e pop misturada com influências e sonoridades africanas. O encerramento ficou a cargo do T-Rex, um dos artistas negros mais proeminentes da industria musical portuguesa. Durante mais de uma hora o jovem apresentou uma mistura de Rap, R&B e Trap e outras cadências futuristas.

Para hoje, sábado, se a chuva não atrapalhar, são esperados o Lisbon Street, Denis Graça, Dino D’Santiago, Richie Campbell & The 911 Band e Djodje, e ainda Marisa e Jonhnny Ramos. 

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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