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AME e Kriol Jazz Festival vão receber, anualmente, 20 mil contos do Governo

O Atlantic Music Expo (AME) e o Kriol Jazz Festival (KJF) assinaram um protocolo de concessão de incentivo com o Governo por um período de cinco anos para a materialização desses eventos. Em conjunto, vão receber, anualmente, 20 mil contos, sendo 12 para o AME e oito para o Kriol Jazz

Para o director do AME, a assinatura deste protocolo traduz-se numa nova fase na parceria público- privada do evento que é uma marca cultural de Cabo Verde a nível nacional e internacional. Augusto Veiga afirmou ainda que vai garantir a continuidade e a estabilidade do projecto por mais cinco anos. 

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“O evento representa mais de 50% dos nossos últimos orçamentos e vai permitir à equipa trabalhar com mais tranquilidade para o futuro. É uma mais valia para a economia e turismo de Cabo Verde, para além da parte cultural com provas dadas a nível do retorno em todos os níveis”, frisou Augusto Veiga.

Aumentar o financiamento do KJF é também para o director José da Silva, um “marco importante”, sendo que evento já é uma marca internacional. “Este financiamento vai ajudar-nos a melhorar o festival, promovê-lo internacionalmente cada vez mais. Vamos melhorar a programação, a comunicação e esperamos conseguir mais financiamento dos privados,” disse.

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Da parte do Governo, Correia e Silva destacou a importância dois eventos para Cabo Verde e a nível internacional, sendo aliás ser um dos critérios para a assinatura do protocolo. Considerou ainda serem eventos de referências que conseguem posicionar o país e o seu “maior produto cultural”, a música.

“São eventos que têm impacto nos palcos internacionais, quer para os artistas como para os produtores. A previsibilidade e a instabilidade também são alguns dos critérios que vão dar ainda mais motivação para melhorar a qualidade”, afirmou o primeiro-ministro.

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O governante lembrou ainda que Cabo Verde quer afirmar-se como uma Plataforma de Turismo, ao diversificar a oferta turística pelas ilhas e em termos de produtos, operadores e mercados emissores. Quer também aumentar o valor acrescentado da indústria do turismo através da cultura e das indústrias criativas, contribuindo assim para o emprego e o rendimento.

C/Inforpress

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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