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Covid-19. United Airlines já está a transportar doses da vacina da Pfizer

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A companhia aérea United Airlines começou a operar voos fretados para transportar doses da vacina da Pfizer e da BioNTech contra Covid-19, segundo o Wall Street Journal, que diz que o objectivo é assegurar uma distribuição rápida assim que os reguladores aprovarem o fármaco. A terceira maior companhia aérea norte-americana quer fazer voos entre Bruxelas e os EUA, os dois países onde a vacina está a ser produzida.

A farmacêutica e a BioNTech pediram autorização de emergência do regulador norte-americano para iniciar a distribuição da vacina. A aprovação está pendente noutros países e na União Europeia. A expectativa é fabricar 50 milhões de doses para distribuição mundial ainda este ano.

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Novembro tem tido boas notícias sobre os avanços no desenvolvimento de uma vacina contra SARS-CoV-2, bem como um tratamento novo. As farmacêuticas Pfizer e BioNTech anunciaram na segunda semana que a vacina BNT162B2 contra a Covid19 alcançou 90% de eficácia nos testes. 

Uma semana depois revelaram ter concluído os testes com 95% de eficácia. A 19 de novembro o responsável da BioNtech aventou a possibilidade de a vacina começar a ser administrada antes do Natal e afirmou que, no dia seguinte,  apresenta um pedido de emergência para aprovação da FDA.

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A vacina desenvolvida pela universidade de Oxford e pela  farmacêutica AstraZeneca – ChAdOx1 nCoV-19– demonstrou ser segura e provocar uma resposta imunitária em pessoas mais idosas na fase 2 do ensaio. Os resultados finais vão ser apresentados antes do Natal, assegurou o líder da investigação. Esta vacina sofreu entretanto dois revezes: a 23 de novembro foi noticiado que a eficácia de 90% obtida devido a erro na dosagem e, a 26, soube-se que um erro no fabrico da vacina põe em causa eficácia.

O porta-voz do ministro da Saúde da Rússia assegurou que a vacina que está a ser desenvolvida no país – Spunik V – tem uma taxa de eficácia superior a 90%. No dia seguinte, Putin garantiu que “todas as vacinas rosas contra a Covid19 são eficazes”. A vice-Presidente russa anunciou que os teses clínicos da segunda vacina russa, a EpiVacCorona que está a ser desenvolvida pelo Instituto Vector, começam a 15 de novembro.

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O ensaio da vacina chinesa Corona Vac chegou a ser suspenso no Brasil devido a “efeito adverso grave”, embora a Sinovac reafirme a confiança no produto, indicando que o efeito secundário não está relacionado com a vacina. Os teses foram retomados no dia 11. A 16 de novembro a farmacêutica Moderna revelou que a sua vacina tem uma eficácia de 94,5%.

A agência norte-americana do medicamento (FDA) deu uma autorização de utilização de emergência e temporária de um medicamento experimental para a Covid-19, fabricado pela Eli Lilly, mas apenas para doentes com sintomas ligeiros ou moderados e não para hospitalizados a necessitar de oxigénio. Este tratamento experimental com anticorpos sintéticos é o primeiro especificamente desenvolvido para o novo coronavírus.

A 21 de Novembro a FDA concedeu a autorização de emergência à empresa de biotecnologia Regeneron para a utilização no país do tratamento com anticorpos que o Presidente dos EUA recebeu em outubro contra a covid-19.

C/SicNoticias

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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