O presidente-substituto, Rodrigo Rendall, convocou à imprensa para reagir às afirmações do presidente da Comissão Política Regional do PAICV, que o acusou de transformar a Câmara Municipal de S. Vicente em sede de campanha do MpD e de deslocar funcionários para trabalhar neste gabinete pagos com recursos do município. Negou a existência de qualquer “gabinete de campanha” e também que a CMSV tem vindo a fazer novas contratações. “Temos sim um gabinete que se ocupa do site e do facebook da CMSV”, clarificou este autarca, para quem mais uma vez veio a tona a “compulsão patológica” para desvirtuar factos carregados de “alucinações políticas”.
Segundo Rendall, na política não vale tudo, muito menos faltar a verdade e cultivar a desinformação. Contudo, diz, o terreno encontra-se estéril para Graça, que não irá colher frutos destas inverdades. Para este autarcas, as considerações inverídicas e irresponsáveis sobre a legalidade das funções do presidente-substituto e do vereador da Protecção Civil só têm uma explicação possível: “está atónito com a capacidade de trabalho desta equipa camarária que, mesmo face a situações atípicas de campanha, continua a trabalhar todos os dias afincadamente, com as pessoas e para as pessoas, com base em sólidos e actuando com justiça e imparcialidade, procurando responder com celeridade e eficácia as necessidades das populações.”
Quanto à transformação da CMSV em sede de campanha do MpD, este afirmar tratar-se de uma miserável encenação política, que reflete uma completa desorientação, possivelmente fruto do nível de desempenho da candidatura do seu partido. “Estamos sim engajados em transformar a CMSV numa câmara que se prima cada vez mais pela proximidade das populações e em transformar esta bonita ilha de morabeza e de pessoas lutadoras para ser cada vez mais saudável, atrativa para investimentos, geradora de emprego e proporcionando, paulatinamente, uma melhor qualidade de vida às suas gentes. Uma melhor ilha para se viver e ser feliz.”
Sobre as alegadas contratações, o presidente-substituto explica que a CMSV não recrutou um funcionário nos últimos três meses. Fez sim reajustamentos nos seus serviços. “Fomos buscar algumas pessoas que estavam ligadas à outros serviços para trabalharem na limpeza pública, para fazer face aos problemas das chuvas devido a necessidade de repor a normalidade. São trabalhadores que estavam nas redes viárias, por exemplo e outros, que depois voltam aos seus locais de origem”, indica, acrescentando que a CMSV respeita a lei relativo à contratação de pessoal. E a prova é que o Serviço de Saneamento tem em torno de 300 a 400 trabalhadores.
Rodrigo conclui dizendo que a CMSV não teme uma vistoria da Comissão Nacional das Eleições porque acredita nas instituições, inclusive está a trabalhar neste momento com a CNE na questão das votos antecipados.
