Presidências de Cabo Verde e Portugal protocolam acções conjuntas para melhoria do funcionamento
Os Presidentes da República de Cabo Verde e Portugal assinaram no final da tarde de ontem, no Palácio do Povo em São Vicente, um protocolo de cooperação para desenvolveram acções conjuntas nas áreas de documentação, formação e organização dos serviços nas áreas geridas pelas respectivas Casas Civil e Secretaria Geral.
Em declarações à imprensa logo após a assinatura do acordo, José Maria Neves garantiu que este vai permitir ainda a organizava dos serviços de assessoria para o desenvolvimento de trabalho nas Presidências da Republica de Portugal e Cabo Verde. “Basicamente é um acordo de cooperação que vai envolver o pessoal das duas presidenciais. Entrou imediatamente em vigor. Os dois chefes da Casa Civil de Cabo Verde e de Portugal têm todas as condições para implementar este acordo”.
Fazendo um breve balanço da visita do Presidente da República de Portugal a Cabo Verde, o Chefe de Estado garantiu que foi muito bom para reforçar a amizade entre os dois países. “A ideia essencial era o Doutoramento Honoris Causa de Amílcar Cabral, mas aproveitamos para inaugurar e estabelecer uma placa comemorativa dos 100 anos da passagem de Gago Coutinho e Sacadura Cabral por Cabo Verde, estabelecendo uma ponte entre Portugal e o Brasil. E agora de assinar este acordo.”
Do lado de Portugal, o chefe da Casa Civil, Fernando de Melo, reforçou que este acordo prevê, essencialmente, a possibilidade de colaboração nas áreas de funcionamento das duas presidências, nomeadamente nas áreas de geridas pela Casa Civil e pela Secretaria Geral. “Cobre coisas como as ordens honorificas, os serviços de protocolo e de documentação, a preparação de diplomas legais e todas as áreas que são geridas numa Casa Civil e em que é possível trocarmos experiencias e conhecimentos e assim enriquecermos uns e outros para funcionar melhor.”
Fernando de Melo lembrou ainda que é o segundo protocolo, realçando que o primeiro foi assinado há três anos, mas depois veio a pandemia da Covid-19 e não se pôde fazer grandes coisas.