PR diz que situação dos transportes em Cabo Verde é caótica e de completa ruptura
O Presidente da Republica afirmou hoje que a situação dos transportes em Cabo Verde é caótica e de completa ruptura. José Maria Neves lançou, por isso, um apelo ao Governo no sentido de se tomar medidas de emergência para pôr cobro a situação e pediu as autoridades para mostrarem aos cidadãos uma resolução definitiva e sustentável.
Em declaração à imprensa, o Chefe de Estado defendeu que a situação dos transportes é caótica e tem prejudicado enormemente o país. “Os transportes têm a ver com a coesão territorial, com a competitividade da economia nacional, com a produtividade das empresas e com a mobilidade de pessoas e bens. Por isso considero que é fundamental que as autoridades competentes dêem uma satisfação ao país”, afirmou José Maria Neves.
Referiu ainda que é preciso ter em atenção a gravidade da situação, que põe em causa não só a economia, mas também a própria segurança nacional. “O meu apelo é no sentido de serem imediatamente tomadas medidas emergenciais para se pôr cobro a esta situação e, sobretudo, para que as autoridades competentes mostrem à sociedade, aos cidadãos e às empresas que há um caminho a ser seguido para uma resolução definitiva e sustentável.”
Enquanto Presidente da Republica, José Maria Neves disse estar “extremamente preocupado” com o que se verifica, sobretudo nos últimos dias, e adverte que é tempo de se pôr fim a este caos, sob pena de se prejudicar o país. “Não podemos continuar nesta situação de não haver ligações entre as ilhas, pondo em causa a coesão do país, a mobilidade de pessoas, a produtividade das empresas e, sobretudo, a própria segurança nacional”, reforçou.
Para o Chefe de Estado, os problemas de transportes estão a prejudicar a agenda dos órgãos de soberania, as famílias e o funcionamento das instituições. “Hoje ouvi que há problemas na realização dos jogos da Taça de Cabo Verde porque não há transportes. Também há realizações importantes em várias ilhas prejudicadas por falta de transportes. O Governo tem de agir e dizer aos cabo-verdianos o que vai fazer, dando garantias e recuperando a esperança do país”, concluiu.
Confrontado sobre a eminente saída da BestFly de Cabo Verde, José Maria Neves limitou-se a insistir que a situação é caótica e que as informações e dados são muito “fluidos”. “Não queria entrar em etalhes, mas o que devo dizer é que a situação é completamente de ruptura no sistema dos transportes entre as diferentes ilhas e que é preciso tomar medidas”.
