O Primeiro-ministro evocou, na sua mensagem de Natal dirigida aos cabo-verdianos, o percurso resiliente de Cabo Verde nas vésperas da entrada do ano em que se comemora 50 anos da independência. Segundo Ulisses Correia e Silva, o país conseguiu fazer frente a graves crises, recuperar e relançar a economia, com reforço da proteção social.
O Chefe do Governo começa por dizer que o Natal é um período muito especial para as famílias. É esperado com ansiedade pelas crianças e pelos pais, com esperança por um mundo melhor, por um país melhor. Para além de reviver em cada cabo-verdiano o espírito de solidariedade, é um bom momento para assumir um forte compromisso com o futuro das crianças, refletir sobre o tipo de sociedade que andamos a construir para elas.
“Nas vésperas da entrada no ano em que Cabo Verde comemora 50 anos da sua independência, orgulhemo-nos do percurso desta Nação resiliente. Juntos, conseguimos fazer frente a graves crises, recuperar e relançar a economia, com reforço da proteção e inclusão social”, enfatizou, realçando que os momentos difíceis e o combate feito são motivos para aumentar a confiança no país.
Correia e Silva defende que todos têm o dever de contribuir – governo, câmaras municipais, cidadãos, empresas, organizações da sociedade civil e diáspora- porque há problemas e muitas famílias vivem com dificuldades. “Melhorar a qualidade de vida é expectativa legítima de todos os cidadãos. É para isso que temos estado a trabalhar e vamos continuar a trabalhar para a ascensão social e económica dos mais pobres, mas também para a classe média.”
Afirma que criar oportunidades de emprego, reduzir a pobreza, eliminar a pobreza extrema e proteger os mais vulneráveis têm estado no centro das políticas e vai continuar a estar, com reforço da ação governativa. “Temos expectativas positivas. O próximo ano será melhor. Será melhor na criação de emprego, no rendimento das famílias, nos serviços da saúde e nos transportes. Temos estado a trabalhar para que isso aconteça”, perspetiva.
Termina dizendo que o seu pensamento está com os internados nos hospitais, os presos nas cadeias ou impossibilitados por outros motivos de passarem a festa em casa. E deseja Feliz Natal às Comunidades da diáspora.