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Observatório da Cidadania diz-se chocado com morte de bebés no HBS e pede investigação aos indícios de violência obstétrica

O Observatório da Cidadania Ativa diz-se chocado com as mortes de recém-nascidos ocorridos nos últimos dias no Hospital Baptista de Sousa e anuncia que vai avançar com uma petição pública para investigar os indícios de violência obstétrica. Esta organização não governamental defende ainda que estas denúncias devem ser objecto de um rigoroso inquérito independente. 

Em comunicado, o Observatório da Cidadania diz estar profundamente chocado com as denúncias feitas nos últimos dias pelas mães dos recém-nascidos que acabaram de falecer no Hospital Baptista de Sousa em São Vicente, mas também com os casos que indiciem alegada violência obstétrica. Defende, por outro lado, que o assunto deve ser objeto de um rigoroso inquérito independente.

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Entretanto, o Observatório avançará com uma petição pública para a denúncia de violência obstétrica seja objeto de análise junto dos diferentes Órgãos de Soberania. Ao mesmo tempo, diz, promoverá um amplo debate na sociedade cabo-verdiana sobre a matéria e os seus efeitos nefastos na vida das mulheres e dos cidadãos em geral. “Às mães que perderam os seus bebés, o Observatório da Cidadania Ativa manifesta toda a sua solidariedade e apoio psicológico neste momento muito difícil”.  

Promete, por outro lado, disponibilizar toda a assistência jurídica às mães, caso precisarem, como forma de fazer valer os seus direitos e deveres, enquanto utentes do serviço público de saúde.  “Aguardamos com grande expetativa os resultados da investigação anunciada pelo Hospital Baptista de Sousa e pelo ministério da saúde na esperança de que todos os esclarecimentos serão, devidamente, prestados às mães e à sociedade”, acrescenta esta ong, cuja atuação centra-se na educação para a cidadania 

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Termina reforçando o apelo para que os estabelecimentos de saúde apostem, cada vez mais, num serviço humanizado, com um atendimento de qualidade e que a capacitação dos técnicos e profissionais de saúde sejam uma constante visando a melhoria do serviço.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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