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Ministérios do Mar e do Turismo dividem os 100 mil euros do financiamento do Governo à regata ‘Globe 40 – 2025’

Os 100 mil euros do financiamento do Governo à regata ‘Globe 40 – 2025’ , que se encontra atracada na Marina do Mindelo, são partilhados igualmente entre os Ministérios do Mar e do Turismo e Transporte, com cada um a suportar 50% do montante. Este esclarecimento vêm da sequência da notícia veiculada pela imprensa, mas principalmente pelas críticas dos internautas, que voltaram a questionar as prioridades do Governo fase a crise energética que a capital enfrenta e as enormes dificuldades por que passa S. Vicente.

De acordo com um comunicado do Ministério do Mar, remetido à imprensa com carácter de urgência, na sequência das notícias veiculadas a respeito da regata “Globe 40 – 2025” e em virtude da incorreta atribuição, a partir de declarações do Ministro do Mar, de um alegado patrocínio do Governo no valor de 100 mil de euros, este informa que, em nenhum momento Jorge Santos fez tal afirmação. 

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“O que foi dito, de forma clara, é que o orçamento global da regata, a nível internacional, aproxima dos 100 mil de euros, informação que foi interpretada e transmitida de forma incorreta por alguns órgãos de comunicação social”, afirma, clarificando que o valor efetivo do apoio financeiro do Governo de Cabo Verde à regata “Globe 40 – 2025” é de 10 mil contos cabo-verdianos, sendo 50% do Ministério do Mar e outros 50% do Ministério do Turismo e Transportes.

Por outras palavras, o financiamento no montante de 10 mil contos é partilhado por dois ministérios e não apenas pelo Ministério do Mar. Este reforça ainda que a participação de Cabo Verde nesta regata representa uma oportunidade estratégica para a promoção do país como destino de excelência para os desportos náuticos e para a dinamização da Economia Azul.

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Em jeito de remate, o MM diz lamentar profundamente que as declarações do Ministro tenham sido deturpadas e que, mesmo diante de esclarecimentos e evidências, alguns meios de comunicação tenham optado por não corrigir a informação divulgada, contribuindo para a disseminação de uma notícia falsa, cuja origem e intenção são, até ao momento, desconhecidas.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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