A adesão à greve no Instituto de Emprego e Formação Profissional teve 100% de adesão em São Vicente. Os 11 trabalhadores cruzaram os braços. O serviço mínimo está a ser assegurados apenas por um funcionário com contrato precário, que está apenas a assegurar as férias de um colaborador.
Estas informações foram avançadas à imprensa pela técnica de emprego, Sheila Gomes, que garantiu que ser legitima a reivindicação dos colaboradores do IEFP que já estão muito desgastados. “Desde 2019 estamos a aguardar o Plano de Cargos, Carreira e Salários. Neste momento, falta homologar a lista de transição definitiva. É a nossa dignidade e respeito pelos profissionais do instituto que estão em causa”, declarou.
Para Sheila, todos contribuem para o desenvolvimento de Cabo Verde e, por isso, devem lutar pelos seus direitos e pela sua dignidade enquanto profissionais. “É uma situação que se arrasta e que está a desgastar todo o pessoal. Temos aqui um único colega que pertence ao quadro do instituto. Nós temos apenas um vínculo. Mas a situação mais grave é de um colega que vai este ano para a reforma e nunca progrediu”, desabafa
Dos 11 trabalhadores da delegação do Instituto de Emprego em São Vicente, 10 estavam presentes e estava atrasado. Os serviços dentro do IEFP – SV estavam a ser assegurados por um único colaborador que, de acordo com Sheila, possui um contrato de prestação de serviço precário. A greve, refira-se, é nacional tem a duração de 48 horas, ou seja, das 8h desta quarta-feira até às 13horas de amanhã, sexta-feira, 19 de março.
